Um belo dia,
pelo menos lá fora e eu enfurnado aqui no quarto pesquisando coisas acabei
descobrindo em um site, que os Mutantes estão de volta. No momento pensei,
lógico, afinal eu os vi no primeiro show no Brasil no Parque da Independência,
com Tom Zé.
Mutantes
volta agora com a formação que gravou o disco Tudo Foi Feito Pelo Sol de 1974.
Sérgio Dias, Túlio Mourão, Antônio Pedro e Rui Motta. A banda tocará o disco de
74 na íntegra no próximo dia 30 na 16ª edição do Festival Psicodália em Rio
Negrinho (SC).
Conforme
disse Sérgio Dias “O grande barato será olhar nos olhos da nova geração,
curtindo um trabalho de tanto tempo atrás. Eles verão o tamanho e o peso do que
existia por trás dos mutantes.”
A partir da esquerda: Esméria Bulgari, Túlio Mourão, Sérgio Dias, Antônio Pedro, Rui Motta e Fábio Recco
O disco tem 43 minutos de duração, o show será
complementado com músicas que os Mutantes tocavam em seus shows naquela época.
É maravilhoso
poder ver isso com os próprios olhos. É como testemunhar o novo testamento em
carne e osso. Essa fase dos Mutantes é a fase em que eles mergulharam de cabeça
no rock progressivo. Mutantes o próprio nome já diz, experimentou de tudo em
matéria de música e fez de tudo. Os discos dos Mutantes tem uma característica
que eu costumo explicar assim: Escute todos os discos dos Mutantes do primeiro
até o mais recente e constate uma verdade, não falta nada. Tudo é completo.
Então não
perca. Mutantes dia 30 de dezembro no Psicodália tocando na íntegra o álbum de
1974 “Tudo Foi Feito Pelo Sol”.
Abaixo um
vídeo que mostra uma entrevista com Sérgio Dias.
Na próxima semana começam as malditas festividades de fim de
ano. Época em que todo mundo é amável, amigável, simpático, falso, comilão e
barulhento. Barulhento eu disse? Sim, barulhento querido leitor, seguidor,
comentarista. Na inocência minha de quando eu tinha uns 4 anos, eu não sabia,
mas algo mostraria que eu não estava errado. Estava eu em uma das festividades
de fim de ano na casa dos meus avós, eu com 4 anos, completamente aterrorizado
pelos fogos, chorando, com medo no colo da minha mãe e não deixei de notar
alguns tios meus rindo, olhando pra mim e dizendo: Não é nada! Não é nada uma
porra, eu diria hoje.
De que vale fogos, morteiros, bombas, rojões numa hora que
estamos desejando feliz natal ou feliz ano novo para nossos entes queridos e
amigos? Pra que? Quase não se escuta o que a outra pessoa fala. Acho que é por
isso que as pessoas se abraçam e falam no ouvido, porque os fogos atrapalham. Além
disso existem crianças, pessoas internadas, pessoas enferma em casa, idosos...
Para quem tem animal doméstico cachorro, gato, iguana,
passarinho, tigre, os fogos podem até causar um trauma no bichinho. Não digo
animal, pois animal é quem solta os fogos. Porém andei pesquisando algumas
táticas para ajudar nossos amiguinhos nessa hora que eles tanto precisam de
nós, pois na hora que precisamos deles eles estão sempre do nosso lado.
·Não deixe seu cão na coleira, ele vai tentar se
soltar isso pode até provocar ferimentos.
·Tente achar algum local seguro para ele, uma
caixa de papelão ou embaixo da sua cama, o importante é que ele se sinta
seguro.
·A companhia do dono é o que mais traz segurança
pro seu amiguinho.
·Se ele é acostumado a estar entre pessoas, deixe
o no meio da galera até os fogos passar.
·Portões e portas fechados, é nessa época que
muitos fogem porque estão assustados.
·Alguns se descontrolam e vão fazer xixi ou cocô
onde não deve. NÃO BRIGUE, nem grite com ele, pois ele não tem culpa.
·Alguns medicamentos de procedência fitoterápica
existem, porém que seja receitada por um médico veterinário.
Os fogos causam desconforto auditivo, além do cheiro de pólvora
que fica no ar a madrugada inteira. Mas infelizmente é assim.
Pois
é amigos, o Sir Reginald Dwight volta ao Brasil em 2013 para três
apresentações, pelo menos foi o que vi no Facebook na última quarta feira dia
05 de dezembro. Nem é preciso falar do sucesso de Elton John em seus mais de 40
anos de carreira. Elton John é um gênio da música de todos os tempos. Eu mesmo
já estava há um certo tempo querendo comentar o disco Caribou de 1974. E saindo
(permanecendo dentro do meu quarto) pesquisando sites e blogs por aí, acabei
achando algumas informações que trago até vocês.
Voltarei
a falar do show no final da postagem.
O
disco Caribou foi gravado no Rancho Caribou em 1974. O rancho é localizado em
Nederland, no Colorado, Estados Unidos. O Rancho foi adquirido pelo produtor
Jim Guercio em 1971. Só para se ter uma ideia por lá passou estrelas como:
Badfinger, Rod Stewart, Chicago, Phil Collins, Deep Purple, Peter Frampton,
Michael Jackson entre muitos, muitos outros. Infelizmente o estúdio foi
danificado por um incêndio em 1985. Caribou é o oitavo disco de Elton. Porém o
período em que o disco foi gravado me chama a atenção em um aspecto.
Beatlemaníaco é um eterno caçador de detalhes e entrelinhas. Como é do
conhecimento de muitos fãs, Elton era amigão de John Lennon. Lennon esteve no
Rancho Caribou. Se pegarmos o filme Imagine de John Lennon, na cena em que May
Pang fala sobre o “Lost Weekend” de John, ela menciona Caribou. Pesquisando um
pouco mais sobre o Rancho Caribou, John Lennon realmente esteve lá. Portanto
não descobri meios de saber se John esteve para a sessão de gravações do álbum
Caribou (se tivesse tocado nesse disco estaria creditado), ou se no ano de 1974
John gravou com Elton as duas músicas Lucy in The Sky With Diamonds e One Day
at a Time. Pra complicar um pouquinho mais (pelo menos a minha sede por
informações técnicas) um blog gringo chega a mencionar que John Lennon esteve
lá sob o nome de Dr. Winston O'Boogie.
Lado
1
The
Bitch is Back
O
disco já abre com uma bela pedrada. “The Bitch is Back”. A tradução seria algo
como (a cadela está de volta), ou (a puta está de volta). Mas nem tentarei
esmiuçar a letra. Se tem algo que eu realmente acho maravilhoso nos discos de
Elton é sua voz. Ele é um dos artistas que provam que para fazer rock n roll de
verdade não precisa gritar, ou fazer firulas mirabolantes para fazer de uma
música um grande sucesso. Gosto da sua voz, gosto da sua levada no piano. Na
minha modesta porém histórica edição em vinil em cada faixa tem descrito o que
toca o quê.
Pinky
Essa
canção é uma das que eu me apaixonei na primeira vez que a ouvi. Pois era
ouvindo ela que eu pensava na garota que eu era apaixonado, doente na época de
1995. Pinky era a canção que eu queria ter feito pra ela. Compartilho essa
informação com vocês do blog. Um belo dia eu falei foda-se e fui atrás dela.
Cheguei na casa dela e seus pais me disseram que ela estava noiva. Mas tudo
bem, o mundo gira e dá voltas pra lá de incríveis. Confesso que estou bem
melhor hoje.
Grismby
Uma
entre tantas particularidades nessa canção, eu destaco o timbre das guitarras
de Davey Johnstone. Além do relógio que está a banda.
Dixie
Lily
Aqui
um country, provavelmente influenciado pelo clima do rancho Caribou. Aqui pode
ser ouvida mais uma variação da Elton John Band, tocando country.
Solar
Prestige A Gammon
Outro country. A canção cria uma atmosfera muito legal. O
disco pode não ser um greatest hits, faixas pouco conhecidas, mas é um ótimo
disco e obrigatório para quem ouve discos com atenção em todos os instrumentos.
You´re
Static
Essa
é bem o estilão Elton de compor. Destaque para o naipe de metais.
Lado 2
I've Seen the Saucers
Balada gostosa com umas variações interessantes na
harmonia.
Stinker
Andamento de blues com destaque para os metais.
Don´t Let The Sun Go Down
On Me
Se Caribou não é um
Greatest Hits, “Don´t Let The Sun Go Down On Me” é um ultra mega master blaster
hit de Elton. A canção é um sucesso e até hoje é bastante
executada nas rádios. Há uma versão ao vivo em dueto com George Michael.
Ticking
Bela canção que encerra o disco. Pelo menos na edição
em vinil, pois a edição em cd em 1995 pela Mercury e 1996 Rocket Reissue
trariam quatro faixas bônus.
"Pinball Wizard" (Pete Townshend)
"Sick City"
"Cold Highway"
"Step into Christmas"
Lado 1
"The Bitch is Back" – 3:44
"Pinky" – 3:54
"Grimsby" – 3:47
"Dixie Lily" – 2:54
"Solar Prestige a Gammon" – 2:52
"You're So Static" –
4:52
Lado
2
"I've Seen the Saucers"
– 4:48
"Stinker" – 5:20
"Don't Let the Sun Go Down on Me" – 5:36
"Ticking" – 7:28
Elton John Band
Elton John - piano e vocais
Davey Johnstone - guitarras, bandolin
Dee Murray - Baixo
Nigel Olsson - Bateria
Ray Cooper - percussão
Shows de Elton John
em 2013 no Brasil
São Paulo
Data: 27 de fevereiro de 2013 Local: Jockey Club Classificação Etária: Livre
Data:
05
de março de 2013 Local: Estadio
Zequinha Classificação Etária: 14
anos Realização :
XYZ Live, Engage Eventos e Opus Promoções Promoção:
Rádio Itapema, Clube do Assinante Zero Hora e RBSTV
Brasília
Data:
08
de março de 2013 Local: Centro
Internacional de Convenções Endereço:
SCES Tr.02 Conj. 63 (em frente ao Monte Líbano prox. ponte JK) Classificação etária:
16 anos
Get Back ultimamente tem sido a música perfeita pra mim. De
uns tempos pra cá vejo, lembro de algumas coisas que ficaram pra trás, e olha,
que infância e adolescência do cacete eu tive. Fosse hoje eu não sairia do
computador e não faria nada a não ser ficar enfurnado no quarto saindo pra
comprar pão e cigarro. Na segunda metade da década de 90 eu trabalhava de
Office boy, começava o boom dos motoboys, mas o cargo de Office boy ainda
existia. Para falar a verdade nem sei se ainda existe até hoje. Eu era Office
boy de uma empresa onde eu levava disquetes, fitas de backup, relatórios para
quase toda São Paulo. Ônibus, Metrô, trem, só não peguei avião. Office boy é o
cargo mais loco que existe. Foi a época em que me tornei ilusionista, fazia
mágica. Quando recebia a cartela de passes (vale transporte) do mês, sempre
trocava, vendia, nunca ficava sem dinheiro. Ou seja, passes se transformavam em
cigarro, fitas cassete, pilhas pra alimentar o walkman e lógico, discos. Uma
vez ou outra, dá para contar nos dedos, comprei alguma roupa.
Sempre chegava nos clientes com o walkman com o volume no
talo, ouvindo a ex Rádio Rock 89 FM ou alguma fita k7 com uma seleção preparada
por mim a partir dos meus discos de vinil. Andar pelo centro de São Paulo sendo
um Office boy, com uma quantia simbólica de dinheiro e, na época, sem celular
para ser monitorado era como viver na Terra do Nunca. Sempre atento aos
caminhos e ao serviço. Quando passava pelo centro, Galeria do Rock, lojas de
discos. Tinha uma loja lá que vendia muita coisa dos Beatles, era a Magical
Mystery Club. Uma loja em que o dono sempre tinha um café feito na hora, onde
eu comprava algumas fitas de vídeo, itens de memorabília, outra loja era a
Baratos Afins onde eu passava sempre, sebos. Na época muitas pessoas estavam
animadas com a explosão do cd no mercado, resultado? Todo mundo começou a se
desfazer dos LPs, os sebos ficaram cheios de coisa boa, além dos sebos, sempre
tinha um ou outro tiozinho que vendia discos nas calçadas da avenida Ipiranga e
avenida Paulista, tempo bom. Ah, já ia me esquecendo do real motivo que me
levou a escrever esse post. As casas de fliper.
Sempre fui uma negação em jogo. Passar de tela, sempre fui
ruim pra caramba. Meus primos tiveram o primeiro Odyssey, depois Atari, jogava
quando ia lá ou quando ia na casa dos meus vizinhos, mas nunca infernizei meu
pai para que comprasse vídeo game nem nada disso. Mesmo nas casas de fliper,
nunca fui muito fã de Street Fighter, etc. Mas jogar fliperama, o bom e velho
Pinball, ou o Cruis ´n USA era comigo mesmo. A máquina era um próprio cockpit
com cambio, pedais, e botões laterais que permitiam o jogador ter a visão de
dentro do carro e acima do carro. A cada ficha a tentativa de chegar em
primeiro, várias vezes consegui. Sempre que o jogador chega em primeiro aparece
uma mina na tela com uma taça e isso permite que o jogador jogasse de novo. Uma
das últimas vezes que vi uma máquina igual faz uns dois anos, quando
praticamente joguei mais de cinco fichas. Achei o jogo para jogar no computador
alguns dias atrás. Caramba, voltei a minha adolescência. Logicamente não é a
mesma coisa jogar no teclado, mas estou vendo de comprar um joystick de volante
com pedais e câmbio em breve. Muuuuuuito em breve diga se de passagem. Em
anúncios no mercado livre, vi alguns anúncios em que se vende o cockpit, não
original do Cruis ´n USA, mas estruturas que auxiliam e muito para jogar.
Para quem for passando de tela em tela, quando chega na tela
final, há uma surpresa que eu não vou revelar, pois levei anos e anos para
descobrir. Para quem quiser jogar,procure por emuladores do Nintendo 64, corrida. Ah, se eu não tive Atari
antigamente, hoje tenho tudo para jogar no computador. É legal, distrai, faz
bem e é saudável.