domingo, 27 de outubro de 2013

Desenhos Antigos - (Os véio pira!)

Já não se faz desenhos como antigamente.
Quem está com trinta e poucos, ou trinta e todos, se lembra bem da TV em preto e branco, a primeira TV a cores que apareceu pelo menos na minha casa foi por volta de 1989 acho, ou depois. Bom, a memória começa a falhar. Mas pra que eu sentei em frente ao computador mesmo? Ah, foi para digitar essa postagem, sorry, é o peso da idade chegando. 

Então, nos lembramos de bem de uma TV que ainda não era paga (pagar pra assistir TV?) quando poderíamos sonhar? TV de graça lembra bom bril na ponta da antena, claro, quem não tinha antena externa, daquelas que alguém subia no telhado e ficava gritando lá de cima: E agora? Melhorou? Veja como fica... e a outra pessoa gritando da janela: Tá bom, e a clássica frase: Tá um cinema! Pois bem. Futebol era em 3D, dois juízes, 24 jogadores para cada time, duas bolas em campo, ah, dois campos e quatro goleiros! Pay Per View? Que nada, futebol na época da TV a lenha era muito legal. Além do futebol, ainda tinham as novelas, tudo se adaptando conforme a tecnologia da época, porém quando assistimos algumas novelas antigas, como no Canal Viva, por exemplo, podemos reparar, o áudio da fala dos atores um pouco mais baixo que a trilha sonora, ou na questão da iluminação, um pouco escuro, sombra demais, bem diferente do maquinário usado hoje que mais parece imagem de filme de última geração. Nesse ponto tenho que reconhecer que a qualidade deu um salto formidável. E isso é opinião minha, noveleiro aos sábados e feriados de livre e espontânea: O que eu posso fazer? 


Além das novelas e do futebol, bate o saudosismo principalmente na programação infantil. Quem nunca ligou para o programa do BOZO para ganhar uma bicicleta? EU, não tinha telefone em casa e minha mãe não me deixava atravessar a rua pra ligar do orelhão da esquina, enfim... Tinha o Bambalalão, programa infantil na TV Cultura, esse eu postarei aqui, pois fui em uma gravação, em breve eu conto por aqui. Mas um dos principais elementos televisivos voltado para as crianças, sempre foi e sempre serão os DESENHOS!

Hoje em dia a maioria é tudo voltado pra violência, ou é moderno demais, infelizmente não são como os desenhos de antigamente. Antes que o leitor se anime e pense: Ownnnt, ele vai falar dos Thunder Cats... Não, não vou falar dos Thunder Cats, sou mais véio, hahaha. E digo mais: Ha. 



Estou falando do início da década de 80. Sim. Os desenhos eram, Speed Racer, Pica Pau antigo (não esse novo em que mudaram a voz, mudaram tudo nele. Sim, era a Turma do Pica Pau antigo, com o Leôncio (Junior, joga La bola para o papai), ou o Zeca Urubu, o Professor Maluco com o sotaque francês, quem não se lembra do fiel cavalo Pé de Pano, os sobrinhos do Pica Pau, Toquinho e Lasquita, Zé Jacaré, Andy Panda, Meany Ranheta, entre tantos, ê tempo bão! Além do Pica Pau, tinha o Tom & Jerry, sempre os antigos também. Destaque para as três produções de Hanna – Barbera, onde os episódios eram produzidos por Fred Quimby de 1940 a 1958, depois veio a era Gene Deitch de 1960 a 1962 e depois pelo Chuck Jones de 1963 a 1967. Outros desenhos clássicos eu lembro e estou em constante busca até hoje como o Carangos e Motocas (uma turma de motocas que queriam sempre acabar com a raça do Wheelie, um fusca boa praça, gente boa e sua namorada a Rota. 



A família Buscapé (Zééééé) e lá vinha o Zé resmungando igual eu sou desde que me conheço por gente. Bob Pai e Bob Filho, um pai e filho cachorros que se metiam em tudo que é aventura e rasgavam elogios um para o outro o tempo todo do tipo: Ó estimado adorado e venerado paiê, algo assim. Capitão Caverna, Speed Racer e seu carro nº 5, Corrida Maluca e sua lista infindável de personagens, Dom Pixote, A Pantera Cor de Rosa, Papaléguas (o coiote é meu ídolo – só se ferra mas não desiste nunca), Os Jetsons (o que tinha de futurista nós ainda não chegamos em 10% daquela coisa tooooda – como diria Caetano). No final dos anos 80, eu adorava assistir o Duck Tales, que nada mais era que o Tio Patinhas, Huguinho, Zezinho e Luisinho, Donald, ou seja, a galera da Disney, direct from Patopolis. O ídolo Pateta e seu filho Max, suando a camisa pra cada presepada armada pelo vizinho mala sem alça do Bafo. Hoje se eu paro pra ver algo? Sim, A Turma da Mônica, sim, Mônica, Cebolinha ( com seus planos infalíveis), eu adoro tudo isso. Ou toda a penca dos Super Heróis, quem não se lembra da frase: Enquanto isso na Sala da Justiça... Garfield e seus Amigos também é legal. Mr. Magoo, Muppets Babies, Os Flinstones, Os Smurfs, a Turma do Snoopy, toda a turma do Looney Tunes (Gaguinho, Patolino, Frajola, Pernalonga entre outros), Pepe Legal, Popeye que me levou a comer espinafre (que diga se de passagem que odiei o gosto e nunca mais quis comer, mas continuei a ver o desenho), Recruta Zero e o maquiavélico Sargento Tainha, Super Mouse o rato bombado, Tutubarão, Zé Colmeia, são muitos, provavelmente eu me esqueci de alguns. Mas quando esses desenhos eram veiculados na TV era uma festa, até hoje é uma festa, na minha TV quando acho algum DVD com esses desenhos maravilhosos. Desenhos que provavelmente hoje não passariam pela censura ao mostrar um Pateta fumando, ou um personagem usando uma quantidade astronômica de explosivos, ou no final das contas o personagem todo engessado, com curativo pra todo lado e cinco segundos depois pronto pra outra, rs, é, os desenhos tinham lá suas particularidades. Mas era uma diversão sadia para as crianças daquela época que não tinham computador, nem You Tube, nem TV a cabo, nem celular que entra na internet. Para ilustrar a postagem, usei pelo menos os meus desenhos preferidos dessa imensa lista.
Isso é tudo PE PE SSOAL!


 Texto Baratta McCartney


domingo, 20 de outubro de 2013

Cinema



Não sou daqui
Definitivamente cheguei a crer que não sou desse mundo. As vezes vejo pessoas próximas a mim comentando sobre o sucesso enorme e sobre cenas de vários filmes mais assistidos nos últimos anos. É como se sentir carta fora do baralho, mas até aí penso eu como meu ídolo Newman da revista MAD: Eu me preocupar? Na verdade estou é nem aí.
Tenho o costume de não gostar de muitos efeitos especiais, coisas muito fora da realidade, então não assisti MIB – Homens de Preto, nem Avatar, Harry Potter pra não dizer que não assisti, acabei vendo um enquanto gravava pra uma pessoa, porém o que vi não me empolgou não. Não vi também o Crepúsculo, mas vi a sátira “A Saga Molusco – Anoitecer”, Efeito Borboleta, Premonição (sei lá que número) e os mais mais recentes nacionais ainda como De Pernas Pro Ar, Até Que A Sorte Nos Separe, Somos Tão Jovens, entre outros.
Vi também o Carros (1 e 2), Enrolados, A Lenda dos Guardiões, entre outros. Entre um filme mais recente e um mais antigo, prefiro o mais antigo.
Filmes, até pelo meu lado músico, gosto dos filmes do Elvis, lógico, Beatles, os três filmes do Roberto Carlos, que inclusive eu comentei no blog Súditos, dá uma passada lá depois... o filme sobre a banda The Wonders, que aliás eu comentei aqui no blog também, Blues Brothers (esse eu preciso comentar um dia), The Comitmments, Crossroads – A Encruzilhada com o famoso duelo de guitarra entre Jack Butler e Eugene Martone vivenciados por nada mais que Steve Vai e nada menos do que Ralph (Karatê Kid) Macchio. Também vi e gostei do Bird sobre o Charlie Parker, o filme sobre a história da Karen Carpenter.
Fora o lado da música, também sou fã do Jerry Lewis. Além de atuar, ele mesmo escrevia os textos, dirigia, ou seja, um artista completo. Gosto de todos os filmes dele que vi até hoje. Em parceria ou não com Dean Martin, os filmes de Jerry não podem ser considerados filmes leves, de jeito nenhum. Antigamente passava direto os filmes dele na Sessão da Tarde.
Outro grupo que me chama atenção é o Monty Phyton, um grupo britânico de comediantes, seria como o Casseta e Planeta beeeeeem melhorado. Deles eu destacaria três filmes que eu vi e acho o máximo. “A Vida de Brian” que narra a história de Brian de Nazaré, que vive na mesma época que Jesus Cristo, além disso, Brian é confundido pois todo mundo acredita que ele é o Messias, filme que em breve eu comentarei aqui. Me cobrem. O segundo é o “Monty Phyton em Busca do Cálice Sagrado” os cavaleiros do rei Arthur em busca do cálice sagrado e o terceiro filme “All You Need Is Cash” ou “Tudo o que Você Precisa é Grana” sátira esculhambada da carreira dos Beatles onde a turma do Monty Phyton é a banda The Rutles.
Além deles não dá pra esquecer dos filmes do Steve Martin, Chevy Chase entre muitos outros. Tentarei falar um pouco sobre cada filme aqui. Já estou preparando uma postagem sobre o Jerry Lewis, mas antes disso preciso ver uns DVDs que tenho dele aqui.
Por enquanto é isso PE PE SSOAL.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Dois anos de Blog do Baratta ganha um blog só sobre ELVIS PRESLEY



O blog do Baratta completou dois anos no último dia 02 de outubro. Desde 02 de outubro de 2011, venho postando sobre shows que eu fui, shows que eu não fui, exposições, Virada Cultural em São Paulo, discos, filme (um por enquanto), livros (só um também até a presente data), viagens minhas como o texto sobre “andar de ônibus”, televisão, até mudar de casa foi assunto por aqui). Além disso, postei também sobre os blogs dos amigos (ainda tem blogs que eu não postei, mas não esqueci não), feiras de vinil, um monte de postagens sobre Elvis, ou seja, de tudo um pouco que digamos move minha vida.
Motivado por uma crescente sede de escrever e postar sobre Elvis, também poxa, do ano passado pra cá teve a Elvis Experience, os shows Elvis In Concert, lançamento do disco das sessões no estúdio Stax (devidamente postado aqui), além de outras coisas sobre Elvis que queremos ainda falar. Pois bem, conforme conversado com o amigo, leitor e praticamente sócio da casa Robert Moura, não vai ter como correr disso. Vem aí mais um blog do Baratta. Hoje dia 04 de outubro contamos com o blog do Baratta, o blog Súditos RC somente sobre Roberto Carlos, esse blog no ar desde dezembro de 2011 e agora vem o blog sobre Elvis. Com participação dos meus amigos Elvísticos Daniel Tessari, Rodolfo (especialista em Elvis), Oscar Neto e quem mais quiser fazer parte dessa família.
O blog sobre Elvis está nascendo da necessidade de falar cada vez mais sobre o ícone Elvis Aaron Presley e na medida do possível falar de tudo um pouco, até porque quando se fala de Elvis falamos de discos, filmes, aparições na TV, livros, filmes sobre o Elvis e o principal, a gente gosta de falar sobre Elvis. Vai ter espaço pra tudo, fotos de itens colecionáveis, revistas, pôsteres, reportagens de jornal antigas, coisas de época e textos, muitos e muitos textos. Cada um ajudando um pouquinho o blog jamais ficará parado.
O blog por enquanto não está no ar ainda, mas a boa notícia é que vamos ter um cantinho só pra falar de Elvis. Contamos com a presença de todos. Assim que o blog estiver no ar a gente sai por aí avisando.
O blog do Baratta continuará.
Grande abraço a todos.