Sites sobre os Beatles existem aos montes, blogs então, dá
pra perder a conta. Hoje vou falar do Blog Beatles College que está na ativa há
três anos. Um time respeitável de colaboradores, colunistas e seguidores,
mantém uma constante produção de matérias com texto objetivo, direto, fotos e
muito mais. Quando quero escrever algo sobre os Beatles, sempre dou uma
conferida lá antes.
O design é muito bem montado sem banners piscando, sem
rádio/player, apenas as matérias mais recentes e os links ao lado direito.
Posso dizer que boa parte da turma de lá eu conheço virtualmente desde os
tempos da comunidade The Beatles School no Orkut. a Beatles School era um ponto
de encontro virtual diário onde acessávamos e conversávamos, muitas vezes até
altas horas da noite. Não vou citar nomes, pois fatalmente me esqueceria de
alguém.
Hoje a antiga Beatles School é o blog Beatles College. O
diretor Edcarlos Silva é um querido amigo que administra o blog sempre trazendo
o que há de melhor no Brasil e no mundo quando o assunto é Beatles. Tem tudo
sobre eles no blog: Discos, filmes, livros, a coluna In My Life, se você é
Beatlemaníaco ferrenho, você precisa entrar pra Beatles College.
Definitivamente, quando eu acho que manjo bem de música (que
e o único asunto em que eu não passo vergonha), sempre falta algo. David Bowie
é um dos artistas que sempre esteve presente, mesmo eu não dando a mínima pra
ele. Mas um dia, ele te pega, sem que você se dê conta.
A primeira lembrança que tenho dele é da minha época de
escola quando eu tinha uns 9 ou 10 anos, eu estudava (tá bom, eu ia à escola),
chegava, amoçava e ia para a TV ver programas de clipes. De semana tinha o
Super Special na TV Bandeirantes (acho), e acho que tinha um na Record também. Pô,
estamos falando de 1983 ou 1984. De sábado tinha o Som Pop na TV Cultura. Não
eu não via o da Gazeta, o canal 11 não pegava em casa.
O primeiro clipe do camaleão do rock que eu me lembro é o
Modern Love. Não era algo que eu curtia, mas assistia enquanto isso esperava um
do KISS, Michael Jackson, Paul McCartney com No More Lonely Nights, etc. Anos
se passaram e eu continueii vendo Modern Love, Blue Jean (esse sim eu gostava),
Let´s Dance, China Girl entre outros.
Até que um dia, na casa de um amigo da igreja, ao começar a
tocar Modern Love, ele sem empolga, eu ainda não me empolgava com Bowie. Mais uns
tempos e assistindo o documentário Imagine do John Lennon de 1988, na parte do “Lost
Weekend” (Fim de semana perdido) de John, May Pang fala que John circulou
bastante e trabalhou bastante, gravou com Elton John, Ringo Starr e com
Bowie...
Mais uns anos, amigos já vinham me alertando que: Bowie da década
de 70 é do caralho!
Isso sem mencionar que lá na época quando por aqui apareceu
a versão “O Astronauta de Mármore” da banda Nenhum de Nós, na década de 90, o
Nirvana também tocaria a “The Man Who Sold The World” no acústico da MTV. Não,
nunca dei a mínima pra Nirvana.
Recentemente indo no meu pediatra de computadores Dr.
Fernando VXD, ele com a animação de sempre me diz: Júnior, você precisa TER
isso, toda a trajetória do Bowie em uma hora, isso é maravilhooooooooooooooso!.
Até dias atrás eu não tinha visto inteiro ainda.
E de repente vem a Exposição do MIS (Museu da Imagem e do
Som) em São Paulo. Munido de um receptor de áudio wireless, ao chegar perto de
tal vídeo, tal figurino, um vídeo de show ou entrevista, o receptor capta o
sinal daquele vídeo específico. Muitas e muitas roupas, muitos manuscritos,
maquete de palco, esquemas e mais esquemas desenhados no papel (sim, folha de
caderno mesmo) pelo próprio Bowie, muitos itens são do arquivo pessoal de David
Bowie. Guitarras, manuscritos de letras de música, etc. Saí de lá com a ideia
que tudo que Bowie fez e faz é pra ser conceitual. Não, não pode tirar foto na
exposição. Não, o Baratta não aceita um NÃO como resposta!
Resultado no final das contas?
Resolvi juntar em um CD a (meia dúzia) de músicas que eu
conhecia dele. Lembre-se do que o Baratta disse no começo do texto: “David
Bowie é um dos artistas que sempre esteve presente, mesmo eu não dando a mínima
pra ele.”. Pois bem amiguinhos, constatei que a (meia dúzia) que eu conhecia eram
pelo menos umas 40 canções, todas conhecidíssimas que acabei distribuindo em 2
CDs com 20 canções cada um. Os CDs Pin-Ups do disco de 1973 e Tonight do disco
de 1984 eu acabei fazendo em um cd separado. Atualmente procurando algum
documentário sobre Bowie.
Pra terminar o vídeo de qual falei e um link, nesse link em
Material Educativo dá pra acessar um arquivo em PDF para melhor compreensão da
Exposição.
As minhas fotos não ficaram legais, mas um amigo (também músico) foi essa semana e conseguiu fotos fantásticas, fotos do amigo Sanders Giuilani