domingo, 9 de janeiro de 2022

Niver 77 anos Rod Stewart

 



Não sou muito a favor de repetir postagens, mas nesse caso resolvi repostar um texto de 2018. Mas hoje é niver dele e ele merece. Nosso eterno meninão completa 77 anos. Segue o texto, fotos e vídeos postados em 2018. Havin´ A Party!!!


Sempre digo que boa parte da minha base musical foi assistir os programas de vídeo clipes que passavam na TV aberta. Sim, muito antes da MTV surgir com aquela postura de Castelo Rá – Tim – Bum direct from Acidland, tentando enfiar as Don´t Cry e 18 and Life goela abaixo,  a TV aberta brasileira já passava programas com clipes como o lendário Som Pop (se vc não conheceu Som Pop, pode parar a leitura por aqui, espera um outro post), Super Special, Kliptonita, Clip Trip entre outros. Era a época da transição do KISS com máscara para o KISS sem máscara do Creatures Of The Night para o Lick It Up. Michael Jackson com o maior sucesso de Billie Jean, Beat It e o mega sucesso Thriller. Cindy Lauper, Madonna, Wham (com um George Michael antes da carreira solo), Hall & Oates, Phil Collins, Sir James Paul McCartney com seu No More Lonely Nights, Sir Reginald Kenneth Dwight (Elton John), Dire Straits, Tina Turner, Sir Roderick David Stewart, entre outros, lideravam a parada de clipes internacionais veiculados aqui na TV analógica com palha de aço na ponta da antena interna.



Hoje resolvi falar um pouco sobre o Rod Stewart, embora não tenha tanta bagagem de pesquisa para tecer uma postagem daquelas, mas o som de Rod Stewart é algo único. As primeiras lembranças que tenho dos clipes são a Some Guys Have All The Luck, All Right Now (que anos depois fui saber que era do Free), Infatuation, praticamente o lado A inteiro do disco Camouflage de 1984. De primeiras lembranças em clipes tenho também a Love Touch e Every Beat Of My Heart do disco de 1986, People Get Ready, música dos Impressions de 1965 que tem no disco Flash do Jeff Beck. Também lembro da Sailing e What Am I Gonna  Do (I´m So In Love With You)  do disco Body Wishes. Mas o primeiro disco do Rod que apareceu em casa foi o Rod Stewart 1986, que em alguns países o disco leva o nome de Every Beat Of My Heart. Os clipes da Every Beat Of My Heart e Love Touch (Tema do filme Legal Eagles “Perigosamente Juntos”) já são referências para esse disco que foi produzido pelo Bob Erzin, que também produziu o KISS entre outras bandas. Eu destaco ainda Another Heartache, Red Hot In Black, Ten Days Of Rain e a versão dos Beatles In My Life. Esse disco de 1986 é a sequência dos bem sucedidos Body Wishes de 1983 e Camouflage de 1984. Aliás, Rod tem uma carreira brilhante desde os tempos do Jeff Beck Group, também com o Faces, mas o sucesso mesmo veio com a carreira solo. Desde os anos 70, mais precisamente a partir do disco Every Picture Tells A Story de 1971, Rod emplaca de uma a duas músicas por disco. Essa informação me baseio nas canções que tocam na rádio, porque quem pegar os discos inteiros pra escutar, vai curtir praticamente 100% de cada disco. Dos hits dos anos 70, o pop dos anos 80 com seu visual moleque, seus clipes bem elaborados, discos minuciosamente produzidos desde a escolha de repertório, sua incursão pelo jazz nos anos 2000, no rock clássico, mais recentemente os clássicos da soul music, eu diria que conhecer a carreira e os discos do Rod é algo obrigatório para quem gosta de música de verdade.  Seja lá qual for sua preferência de estilo musical, provavelmente Rod já gravou. Se você gosta de um rock rasgado ouça Hot Legs. Agora se sua preferência for algo mais comercial, ouça Sailing ou I Don´t Want To Talk About It. Se alguém vier falar de que ele é mestre apenas em estúdio, ouça a Da Ya Think I´m Sexy do disco ao vivo Absolutely Live de 1982. Se você curte mais rock clássico, além dos que ele emplacou ,ele brilhantemente gravou também Have You Ever Seen The Rain, Day After Day, Lay Down Sally no disco Still The Same... Great Rock Classics Of Our Time em 2006. Sim, o Sir Rod Stewart (hoje com 73 anos) já gravou de quase tudo um pouco.


 Alguns DVDs são obrigatórios para quem gosta de Rod Stewart.





Tente achar o One Night Only do show do Royal Albert Hall ou o Storyteller com uma plateia bem intimista com Rod contando a todos curiosidades sobre sua música, ou então o Storyteller com clipes de 1984 a 1991. Não deixe de ver também o It Had To Be You - The Great American Songbook, onde ele apresenta alguns sucessos de sua carreira e as releituras de grandes sucessos do Jazz de todos os tempos. O Unplugged... And Seated também é recomendado. 

 

Um outro termômetro de sucesso no Brasil é quando a música entra para a trilha de sonora de novela (e a gente precisa mencionar isso, por mais que o formato “novela” já esteja “saturado”).  A lista está no Wikipédia e está assim:

 

·         2013 - It's Over tema de Amor à Vida

·         2007 - Have You Ever Seen The Rain tema de Paraíso Tropical

·         2005 - My Funny Valentine tema de Alma Gêmea

·         2004 - I'm In The Mood For Love tema de Chocolate com Pimenta

·         2003 - They Can't Take That Away From Me tema de Mulheres apaixonadas

·         2003 - The Way You Look Tonight tema de Mulheres Apaixonadas 

·          2001 - Soul On Soul tema de Um Anjo Caiu do Céu

       1991 - You Are Everything tema de O Dono do Mundo

·         1988 - Lost In You tema de Vale Tudo

·         1983 - Baby Jane tema de Guerra dos Sexos

·         1982 - How Long tema de Sétimo Sentido

·         1978 - You're In My Heart tema de O Pulo do Gato

·         1977 - Tonight's The Night tema de Duas Vidas














terça-feira, 4 de janeiro de 2022

Minha História com os Beatles – Parte 3 Bootlegs (áudio em CDs, MP3 e LPs não oficiais)

 


 

Em primeiro lugar, Feliz Ano Novo aos leitores do bloge seus familiares. Que 2022 seja um ano com muita paz, saúde e muita prosperidade. Antes de prosseguir com as postagens de como eu conheci tudo dos Beatles até os dias de hoje reparei que me confundi com a ordem dos assuntos, os quais classifiquei na ordem:

1-      Discos (oficiais)

2-      Revistas, matérias de jornal e fanzines

3-      Vídeos (oficiais e não oficiais)

4-      Bootlegs (áudio em CDs não oficiais)

 

Atropelei o item dois e segui a partir do item vídeos. Mas reparando meu erro, vou falar das revistas, matérias de jornal e fanzines na quarta postagem, ficando assim:

1-      Discos (oficiais)

2-      Vídeos (oficiais e não oficiais)

3-      Bootlegs (áudio em CDs não oficiais)

4-      Revistas, matérias de jornal e fanzines

 

Esse é o penúltimo texto falando das minhas descobertas em pouco mais de 40 anos ouvindo Beatles. Creio que o primeiro disco a que tive acesso foi o Savage Young em uma edição brasileira com um selo de uma gravadora Variety. Disco que tinha canções com o Tony Sheridan. Ainda pela Polydor eu conheceria o disco Beatles in Hamburg, este com algumas capas diferentes, mas tinha a My Bonnie e o Live Star Club In Hamburg Germany 1962 disco de 1977 com os Beatles na fase mais rock da carreira deles. Esses discos não saíram pela EMI, mas considero oficiais e todo fã precisa ter. Outro disco que eu incluo na lista é o Decca Tapes.

Até hoje se fala muito em disco pirata dos Beatles, um que eu tive a felicidade de achar foi o Vol 4 da coleção Live At Beeb. Na contra capa do disco diz que foi produzido em 1988. Creio que o consumo dos discos piratas acabou motivando as gravadoras a lançarem discos com materiais fora do que era oficial. Um exemplo é o caso dos dois discos contendo gravações dos Beatles na BBC. O selo Purple Chick lançou muita coisa dos Beatles. Para cada album do grupo existe um “alternate”. Outro material que conheci pela internet foi os compactos de natal que eles gravavam todos os anos para o fã clube oficial. Escrevi um texto falando sobre os compactos em 2013, que pode ser lido no link: https://blogdobaratta.blogspot.com/2013/12/beatles-no-natal.html . Compactos que originaram um LP que também é um sonho de consumo meu. Duas coleções que são obrigatórias também são: Unsurpassed Masters e Ultra Rare Trax. Esher Demos é um belo registro dos outtakes do White Album. The Black Album é outro belo registro da fase dos ensaios para o que viria a ser o Let It Be. Quando a gente fala em fase Let it Be, fala da fase que mais existe gravações não oficiais. Um dia tive conhecimento da existência de duas coleções sobre essa fase: Get Back Journals e Rockin Movie Stars, li até uma matéria sobre as diferenças sobre as duas coleções, mas não consegui adquirir nenhuma das duas. Um dia escutando uma rádio, ouvi um cara que tinha levado algumas gravações dos Beatles da fase Let It Be. Lembro-me de pegar a primeira fita k7 que vi pela frente e gravar. Anos mais tarde eu teria esse material em mp3 contido na coleção Thirty Days de 17 CDs. Outra coleção bacana foi a A/B Road com 93 CDs que baixei um a um por volta de 2008 e 2009. Outra coleção bacana foi o Lost Lennon Tapes. Do Paul então fiquei conhecendo a de Singles, Soundchecks e Rarities. Um saudoso blog é o Octaner´s Blog. Lá era o meu paraíso e de muito beatlemaníaco fanático por raridades.