TOP 10 – 2ª parte
Continuando com a minha lista de discos de cabeceira, esse segundo Top
10 já tem uma particularidade de ser um
top 12. Não segue uma ordem cronológica de como os conheci, mas são discos que
ouvi muitas e muitas vezes e contribuíram demais pra minha formação musical.
1º. Elton John – Caribou (1974)
Conheci esse disco por volta de 1995 ou 1996 quando um amigo levou com
mais alguns discos para tocar na quermesse da igreja (sim, eu era quem ficava
no som pilotando um Gradiente Garrard) e colocando desde Beatles, Legião Urbana
e de tudo um pouco. Me apareceu esse do Elton John onde na época eu ouvia muito
a música Pinky, embora o grande sucesso desse disco tenha sigo Don´t Let Me
Sunshine Go Down On Me.
2º. Johnny Mathis –
Mathis Magic (1979)
Enquanto papai era vivo não me liguei nesse som, no que esse disco
representaria pra mim. Trata-se do disco mais Disco Music do Johnny. Uma
sonoridade ímpar tem esse disco e não sosseguei enquanto não o consegui em mp3
pra colocar no celular. Ano passado consegui uma cópia zerada desse disco em
vinil. É um dos que eu mais gosto do Johnny.
3º. Raul Seixas – Abre-te Sésamo (1980)
Eu fui conhecer esse disco sabe-se lá em que época, mas foi muito
depois do seu lançamento. Algo que me impressionou além das letras foi o
instrumental desse disco. Raul gravou com uma banda de primeira, as linhas de
baixo em todas as músicas eu tomo como lições que levo pra minha vida inteira
musical. Sempre quando toco na igreja ou precisamos discutir arranjos, sempre
me vem uma ou outra linha de baixo desse disco na mente. Em tempo: A música
“Aluga-se” continua atual até os dias de hoje. Raul é gênio.
4º. Michael Jackson – Thriller (1982)
O disco mais vendido de todos os tempos. Um disco minuciosamente
elaborado e que até hoje é vendido no mundo todo. Um disco que me marcou
bastante e que ouvi muito na minha pré-adolescência e ouço até os dias de hoje.
Sonho de consumo é ter esse disco na prensagem americana capa dupla. Os clipes
da Thriller, Billie Jean e Beat It, juntamente com esse disco colocaram Michael
num patamar que nenhuma reportagem sensacionalista consegue tirá-lo.
5º. Beatles For Sale (1964)
Depois do Please Please Me, With The Beatles e da trilha sonora de A
Hard Day´s Night, os Beatles surgem com esse For Sale. Por mais que digam que
no disco “Rubber Soul” que a banda começava a mudar o seu som e
experimentalismo, o disco que marca o começo da mudança pra mim é o For Sale.
Esse disco foi um dos primeiros que comprei dos Beatles com meu primeiro
salário, por mais que eu não soubesse o que exatamente viria nesse disco
comprei primeiramente por causa da capa, e há mais de 30 anos é um dos discos
que eu mais escuto da banda. Dos discos prensados aqui, esse é da prensagem de
1988. A melhor que saiu em vinil por aqui.
6º. The Beatles (1968)
Conhecido como White Album ou Álbum Branco, esse disco duplo foi
descrito por Lennon como “...Paul e a banda, John e a banda, George e a banda e
Ringo e a banda.” Um disco duplo que vinha um pôster, no verso do pôster as
letras e quatro fotos, cada uma de um integrante. Período tenso na carreira dos
Beatles onde a morte do seu empresário Brian Epstein tinha abalado
profundamente os Beatles. O primeiro disco dos Beatles por sua própria
gravadora a Apple, embora as canções tenham sido gravadas em Abbey Road. Os
Beatles tinham recém montado a Apple onde teriam maior controle dos seus discos
“a ideia foi boa, mas em pouco tempo virou a festa do caqui” e dar força a novos
artistas. Muitos sucessos da banda estão nesse disco.
7º. Tim Maia Racional (1975)
Tim Maia tinha entrado para a Cultura Racional e compôs as letras desse
disco baseado no livro Universo Em Desencanto. Quando apresentou o disco para a
Philips, a gravadora orientou que refizesse o disco alegando que ele seria um
fracasso de vendas. Tim acabou fundando a gravadora Seroma e foi vender o disco
debaixo do braço e hoje é um dos mais raros trabalhos do Tim, também o vol 2
desse disco é um pouco mais raro ainda.
8º. Elvis Presley –
That´s The Way It Is (1970)
Nos anos 90 eu recém tinha descoberto o filme de mesmo nome. Quando vi
esse disco pensei que se tratasse da trilha sonora desse filme. Por mais que
todo mundo entenda isso, eu nunca vou ver esse disco como trilha sonora do
filme. Talvez não tenham incluído Polk Salad Annie em virtude dela já ter saído
no On Stage em fevereiro de 1970. O disco mescla sim as músicas do filme,
algumas músicas do filme, porém gravadas em estúdio e algumas que saíram como single.
Um disco excelente, mas não ver a Polk Salad Annie descrita na contra capa devo
ter exclamado um sonoro “O quê? Mas como?”
9º. Roberto Carlos (1981)
Esse disco fez parte da minha infância. Eu tinha sete anos quando esse
disco foi lançado. O disco da melhor versão da música “Emoções”, Roberto nunca
mais conseguiu com essa música o som que conseguiu nesse disco. Gosto de todas
as canções desse disco. Ouço sem pular nenhuma faixa. Um disco tão bem
equalizado que pra mim é referência de
gravação, equalização e sonoridade.
10º. Carpenters – Close To You (1970)
Eis que uma madrugada eu vejo o filme com a história da Karen Carpenter
na TV. Impossível não se apaixonar pela dupla. Alguns anos mais tarde tenho
contato com algumas músicas da dupla em uma fita k7 de uma amiga. Com a
internet fui conhecendo os discos e esse foi um dos primeiros que conheci. Esse
disco traz sucessos e toda a musicalidade da dupla com uma sonoridade perfeita.
Gosto demais desse disco.
11º. KISS (1974)
The first album of the
hottest band of the world. Conheci
o KISS com o Creatures Of The Night, mas esse primeiro disco me tirou muitas
noites de sono até achar pra comprar. Parecia praga, em lojas, ou sites ou até
grupos de vendas nas redes sociais, aparecia tudo quanto era disco do KISS
menos esse. Fui achar a primeira prensagem nacional em uma loja aqui em São
Paulo. O velho comentário: voltei falido mas feliz!!!
12º. Big Brother And
Holding Company – Cheap Thrills (1968)
Por mais que seja um disco da Big Brother, para mim sempre vai ser o
primeiro disco de estúdio da Janis. O úlitmo disco de estúdio dela como
vocalista principal da banda. Da mesma forma que Janis ficou grande demais para
Port Arthur no Texas, ficou grande demais para o Big Brother. Nesse disco há os clássicos Summertime, I Need
Man To Love, Piece Of My Heart e Ball And Chain.
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