terça-feira, 26 de novembro de 2019

Meu Top 10 Discos (parte 2)



TOP 10 – 2ª parte

Continuando com a minha lista de discos de cabeceira, esse segundo Top 10  já tem uma particularidade de ser um top 12. Não segue uma ordem cronológica de como os conheci, mas são discos que ouvi muitas e muitas vezes e contribuíram demais pra minha formação musical.

1º. Elton John – Caribou (1974)
Conheci esse disco por volta de 1995 ou 1996 quando um amigo levou com mais alguns discos para tocar na quermesse da igreja (sim, eu era quem ficava no som pilotando um Gradiente Garrard) e colocando desde Beatles, Legião Urbana e de tudo um pouco. Me apareceu esse do Elton John onde na época eu ouvia muito a música Pinky, embora o grande sucesso desse disco tenha sigo Don´t Let Me Sunshine Go Down On Me.

2º. Johnny Mathis – Mathis Magic (1979)
Enquanto papai era vivo não me liguei nesse som, no que esse disco representaria pra mim. Trata-se do disco mais Disco Music do Johnny. Uma sonoridade ímpar tem esse disco e não sosseguei enquanto não o consegui em mp3 pra colocar no celular. Ano passado consegui uma cópia zerada desse disco em vinil. É um dos que eu mais gosto do Johnny.

3º. Raul Seixas – Abre-te Sésamo (1980)
Eu fui conhecer esse disco sabe-se lá em que época, mas foi muito depois do seu lançamento. Algo que me impressionou além das letras foi o instrumental desse disco. Raul gravou com uma banda de primeira, as linhas de baixo em todas as músicas eu tomo como lições que levo pra minha vida inteira musical. Sempre quando toco na igreja ou precisamos discutir arranjos, sempre me vem uma ou outra linha de baixo desse disco na mente. Em tempo: A música “Aluga-se” continua atual até os dias de hoje. Raul é gênio.

4º. Michael Jackson – Thriller (1982)
O disco mais vendido de todos os tempos. Um disco minuciosamente elaborado e que até hoje é vendido no mundo todo. Um disco que me marcou bastante e que ouvi muito na minha pré-adolescência e ouço até os dias de hoje. Sonho de consumo é ter esse disco na prensagem americana capa dupla. Os clipes da Thriller, Billie Jean e Beat It, juntamente com esse disco colocaram Michael num patamar que nenhuma reportagem sensacionalista consegue tirá-lo.

5º.  Beatles For Sale (1964)
Depois do Please Please Me, With The Beatles e da trilha sonora de A Hard Day´s Night, os Beatles surgem com esse For Sale. Por mais que digam que no disco “Rubber Soul” que a banda começava a mudar o seu som e experimentalismo, o disco que marca o começo da mudança pra mim é o For Sale. Esse disco foi um dos primeiros que comprei dos Beatles com meu primeiro salário, por mais que eu não soubesse o que exatamente viria nesse disco comprei primeiramente por causa da capa, e há mais de 30 anos é um dos discos que eu mais escuto da banda. Dos discos prensados aqui, esse é da prensagem de 1988. A melhor que saiu em vinil por aqui.


6º. The Beatles (1968)
Conhecido como White Album ou Álbum Branco, esse disco duplo foi descrito por Lennon como “...Paul e a banda, John e a banda, George e a banda e Ringo e a banda.” Um disco duplo que vinha um pôster, no verso do pôster as letras e quatro fotos, cada uma de um integrante. Período tenso na carreira dos Beatles onde a morte do seu empresário Brian Epstein tinha abalado profundamente os Beatles. O primeiro disco dos Beatles por sua própria gravadora a Apple, embora as canções tenham sido gravadas em Abbey Road. Os Beatles tinham recém montado a Apple onde teriam maior controle dos seus discos “a ideia foi boa, mas em pouco tempo virou a festa do caqui” e dar força a novos artistas. Muitos sucessos da banda estão nesse disco.

7º. Tim Maia Racional (1975)
Tim Maia tinha entrado para a Cultura Racional e compôs as letras desse disco baseado no livro Universo Em Desencanto. Quando apresentou o disco para a Philips, a gravadora orientou que refizesse o disco alegando que ele seria um fracasso de vendas. Tim acabou fundando a gravadora Seroma e foi vender o disco debaixo do braço e hoje é um dos mais raros trabalhos do Tim, também o vol 2 desse disco é um pouco mais raro ainda.

8º. Elvis Presley – That´s The Way It Is (1970)
Nos anos 90 eu recém tinha descoberto o filme de mesmo nome. Quando vi esse disco pensei que se tratasse da trilha sonora desse filme. Por mais que todo mundo entenda isso, eu nunca vou ver esse disco como trilha sonora do filme. Talvez não tenham incluído Polk Salad Annie em virtude dela já ter saído no On Stage em fevereiro de 1970. O disco mescla sim as músicas do filme, algumas músicas do filme, porém gravadas em estúdio e algumas que saíram como single. Um disco excelente, mas não ver a Polk Salad Annie descrita na contra capa devo ter exclamado um sonoro “O quê? Mas como?”

9º. Roberto Carlos (1981)
Esse disco fez parte da minha infância. Eu tinha sete anos quando esse disco foi lançado. O disco da melhor versão da música “Emoções”, Roberto nunca mais conseguiu com essa música o som que conseguiu nesse disco. Gosto de todas as canções desse disco. Ouço sem pular nenhuma faixa. Um disco tão bem equalizado que pra mim é  referência de gravação, equalização e sonoridade.

10º. Carpenters – Close To You  (1970)
Eis que uma madrugada eu vejo o filme com a história da Karen Carpenter na TV. Impossível não se apaixonar pela dupla. Alguns anos mais tarde tenho contato com algumas músicas da dupla em uma fita k7 de uma amiga. Com a internet fui conhecendo os discos e esse foi um dos primeiros que conheci. Esse disco traz sucessos e toda a musicalidade da dupla com uma sonoridade perfeita. Gosto demais desse disco.

11º. KISS (1974)
The first album of the hottest band of the world.  Conheci o KISS com o Creatures Of The Night, mas esse primeiro disco me tirou muitas noites de sono até achar pra comprar. Parecia praga, em lojas, ou sites ou até grupos de vendas nas redes sociais, aparecia tudo quanto era disco do KISS menos esse. Fui achar a primeira prensagem nacional em uma loja aqui em São Paulo. O velho comentário: voltei falido mas feliz!!!

12º. Big Brother And Holding Company – Cheap Thrills (1968)
Por mais que seja um disco da Big Brother, para mim sempre vai ser o primeiro disco de estúdio da Janis. O úlitmo disco de estúdio dela como vocalista principal da banda. Da mesma forma que Janis ficou grande demais para Port Arthur no Texas, ficou grande demais para o Big Brother. Nesse disco há os clássicos Summertime, I Need Man To Love, Piece Of My Heart e Ball And Chain.

Nenhum comentário:

Postar um comentário