A série Top 10 teve início em novembro de 2019 quando escrevi o
primeiro texto que pode ser lido no link https://blogdobaratta.blogspot.com/2019/11/meu-top-10-discos.html
, alguns dias depois (eu ainda tinha
pique para escrever) o segundo Top 10 que foi na verdade um Top 12 em https://blogdobaratta.blogspot.com/2019/11/meu-top-10-discos-parte-2.html?m=0
e hoje venho com a terceira parte, que
na última hora já estava tornando-se um Top 16, mas optei deixar como Top 12,
ou seja, vem um quarto textão por aí. Dessa vez um pouco diferente, pois dois
discos eu já escrevi em duas outras ocasiões, então ao longo desse texto
deixarei os links. Lembrando que essa “Série Top 10” não obedece uma ordem
cronológica de quando conheci os discos, mas sim uma ordem estabelecida na hora
de escrever os textos e também como organizei na hora da foto. Nada que um tire
a importância do outro.
1º - Ultraje A Rigor – Nós Vamos Invadir Sua Praia – Pode ser lido no
link https://blogdobaratta.blogspot.com/2019/05/nos-vamos-invadir-sua-praia-ultraje.html
2º = Legião Urbana – As Quatro Estações – 1989
Até esse disco creio que eu não tinha nenhum da Legião, nunca fui um “legionário”
mas esse disco surgiu bem na época em que eu começava a tocar violão e tinha
contato com pessoas que também tocavam. Fui atrás desse disco e tirei 75% desse
disco que eu tocava já no “piloto automático” nas festinhas com meus amigos da
igreja. Em tempo: desde 1989 tocando violão na missa, não demorou para “Cordeiro
De Deus” citada na “Se Fiquei Esperando Meu Amor Passar” não demorou a entrar
para o set list das missas.
3º = Benito Di Paula – Gravado Ao Vivo – 1974 –
Um disco que é do ano em que eu nasci e que tem sucessos memoráveis. “Além
de Tudo” é praticamente a narração do meu início de namoro. “Charlie Brown”
confesso que conheci a música e depois o personagem do desenho. Grande “Minduim”.
Benito di Paula quando aparecia na TV, papai e mamãe (e eu por tabela)
parávamos o que estivéssemos fazendo para assistir. Isso me faz lembrar que
época de ouro vivemos nos anos 70 e 80, ao ligar a TV tínhamos a oportunidade
de ver Benito, Jessé, Antonio Marcos, Tim Maia entre outros em programas e não
programas de fofoca, reality (empty) shows que de (show) não tem nada. Sobre esse
disco não há uma linha sequer escrita pelo Google, nem ficha técnica nem nada,
triste. Mas é um disco facilmente encontrado. Deve ter até completo no you
tube.
4º = Creedence
ClearwaterRevival – Willy And The Poor Boys – 1969
Se eu tinha escutado algo de Creedence até conhecer esse disco, tinha
sido “Have You Ever...” em algum momento. Canção que não está nesse disco. Mas
esse foi a porta de entrada para ouvir Creedence. De alguma forma, na época
achei uma abordagem diferente de Beatles e gostei muito. Confissão de culpa,
esse disco é emprestado que ficou comigo muitos anos, alguns anos atrás falei
pro meu amigo, “ow, seu disco do Creedence tá comigo há uns 30 anos” ele riu e
falou “ah fica de presente, de coração, rs”.
5º - Beatles – Rubber Soul – 1965
Por mais que digam que o som da banda começou a mudar nesse disco, pra
mim a mudança tinha começado já no For Sale. Eu já disse isso aqui na postagem
Top 10 - parte 2, já devo ter dito na postagem sobre o For Sale, mas isso é uma
opinião minha. O próprio Lennon dizia que a mudança havia começado no Rubber
Soul (trecho que foi reproduzido no Anthology, inclusive). Rubber Soul foi um
dos oito discos que comprei com meu primeiro salário. Meu pai falou que
conhecia uma loja “no bairro do Belém” onde os preços eram acessíveis e lá
fomos nós. Claro que meu primeiro salário não deu pra comprar os oito discos e
meu pai completou pra mim. Essa compra com meu primeiro salário, aliás, qualquer
dia vira uma postagem aqui. Quando comprei, peguei todos os Beatles com o selo
Parlophone daquela prensagem de 1988. Anos depois, me bateu a ideia que eu
teria enjoado de Beatles e vendi alguns, esse foi no meio, me arrependi, pois nunca
mais achei a um preço bacana outra prensagem dessa de 1988. Esse da foto tem
uma história curiosa. Fui buscar com um vendedor e voltei lendo no ônibus e
(EEEEEEEEEEEEEPAAAAAAAA) não tinha a “Drive My Car” como assim? Tem músicas de
outros discos nesse Rubber Soul. Mais tarde me certifiquei que esse é um
importado mas um Rubber Soul da discografia americana. Lá também a discografia
até chegar no Sgt. Pepper´s era uma festa do Caqui.
6º - Elvis Presley –
On Stage – 1970
Escrevi sobre esse disco no outro blog meu apenas sobre
Elvis. Pode ser lido no link https://letstalkaboutelvis.blogspot.com/2017/08/on-stage-february-1970.html
7º - Paul McCartney –
Flowers In The Dirt – 1989
Esse eu não me lembro em que momento tive, provavelmente em 1991 fui
adquirir. Conhecia da rádio e talvez clip a “My Brave Face”, “This One” e
tempos depois tomei conhecimento do “Put It There” documentário sobre esse
disco. Pode ser visto no link https://youtu.be/RKoz84XAGz4,
mas parece que tá legendado em japonês.
8º - George Harrison –
All Things Must Pass – 1970
Um disco que chegou tarde pra mim, mas antes tarde do que nunca. Conheci
as músicas na época quente dos downloads entre 2007 e 2009. A partir de então
queria ter o disco triplo. Consegui recentemente, porém sem o pôster, mas não
devo reclamar. Para todo beatlemaníaco, é muito importante ouvir os primeiros álbuns
solo de cada beatle, logo após a dissolução da banda. Cada audição do primeiro
disco solo de cada um é uma experiência única. O momento de “libertação” e
fazer um som próprio de cada um, cada disco foi um presente para nós.
9º - RPM – Rádio Pirata ao vivo – 1986
O rock BR anos 80 vinha ganhando uma força e esse disco foi um marco da
história fonográfica do rock brazuca dos anos 80. Lembro bem que eu via o clipe
“Alvorada Voraz” na TV e comecei a pedir o disco pro meu pai. Minha mãe foi
comprar comigo. Ao passar em frente a casa de um amigo do meu pai, esse disco
estava tocando em volume alto. Ouvi bastante esse disco. Esse disco trazia um
elemento que até então eu não tinha me ligado tanto, teclados. Algo novo pra
mim, sendo que eu prestava mais atenção em guitarras, baixo e bateria.
10º - America –
History: America´s Greatest Hits – 1975
Inicialmente conheci o America através do CD “The Definitive America” de
2001. Tempos depois conheci esse History de 1975 e grande surpresa foi
descobrir que o produtor era o George Martin. “A Horse With No Name” e “Sister
Golden Hair” são exemplos de canções que eu já havia escutado em algum momento
em rádio e não sabia que eram do America, muito menos o que era America. Existe
um vídeo em um TV show chamado Musikladen que eu não achei mais completo, se vc
achar assista.
11º - Bread – Emoções com Bread – 1980
Uma coletânea brasileira do Bread. Esse disco marca o começo do meu
namoro, quando eu dava aula de violão pra minha namorada. Ela me mostrou a
canção “Everything I Own” que eu já conhecia com o Culture Club dos clipes e já
tinha ouvido com o Bread, mas também não sabia que era deles, muito menos o que
viria a ser Bread. Ouvi esse disco emprestado e ela me gravou em uma fita k7. Tempos
depois consegui em vinil.
12º - Antonio Marcos – compacto duplo contendo “Todo Sujo de Baton”, “Fim
de Tarde”, “Teu Carinho (Che Roga)” e “Felicidade” – 1977
Em algum momento (na casa que moramos na Mooca) eu e mamãe ouvimos “Fim
de Tarde” no rádio. Depois de pesquisar, descobri que havia esse compacto que
consegui anos depois. Foi a porta de entrada para virar fã do Antonio Marcos.