Fazendo uma análise sobre televisão, os nomes que surgem na mente são em primeiro lugar das emissoras: Globo, SBT, Cultura entre outros. Aliás, hoje quando se fala em televisão pode ter duplo sentido, TV aberta ou TV paga. No caso de TV a cabo há uma infinidade de canais, cada um em seu segmento, documentário, desenho, filmes, variedades, talvez fosse o sonho de consumo do telespectador de antigamente: Puxa, como seria bom uma emissora só de esporte, só com jornalismo, só com filmes antigos, religioso, televendas, música, etc. Curiosamente ninguém pensou ou ninguém se propôs a idealizar uma emissora só de humor. Não me restrinjo apenas a filmes, comédias, pastelões; mas também aos programas humorísticos, entrevistas com humoristas brasileiros, documentários sobre os atores e atrizes com ênfase em alegrar um pouco mais o telespectador depois de uma semana cheia de preocupações e afazeres. Creio que se alguém pode ficar o dia inteiro assistindo uma emissora específica citada acima, pode muito bem assistir uma grade de programação toda voltada para o humor. Quando muito telespectador acha que humor na TV é apenas os programas como CQC, Zorra Total, vale ressaltar que o humor na TV brasileira não é um segmento que começou agora, mas sim há muito tempo atrás.
Da TV aberta podemos destacar vários programas ao longo dos anos. Quem não se lembra de Viva o Gordo com o Gênio até no nome José Eugênio Soares, o Jô Soares. Francisco Anysio de Oliveira Paula Filho, o Chico Anysio, escritor, redator, músico, compositor, a frente de programas como Chico Total, Chico Anysio Show, Escolinha do Professor Raimundo que lançou tanta gente no mundo do humor. Lírio Mário da Costa, o saudoso Costinha. O Zorra Total, que por mais que eu tente, não consigo assistir. Apesar de ter humoristas ótimos, talvez seja um problema de redação, roteiro. Os Caras de Pau com Leandro Hassun e Marcius Melhem. Vários artistas reunidos em A Praça da Alegria , hoje A Praça é Nossa. Ronald Golias em sua Escolinha do Golias, na década de 60 a Família Trapo, anos mais tarde em Bronco, Meu Cunhado com outro gênio da TV Moacyr Franco. Na década de 90, eu que estava numa maré tão brava que nem TV tinha em casa, o programa auditório Sai de Baixo, uma tentativa de recriar a Familia Trapo. Ainda falando da Família Trapo, os atores e atrizes recriaram a história de Romeu e Julieta, anos mais tarde o casting do SBT, reviveu a história com Ronald Golias e Hebe Camargo. Em 2011 o casting da emissora fez um episódio do Chaves, programa campeão de audiência até hoje. Os Trapalhões, TV Pirata, Cabaré do Barata (com o gênio Agildo Ribeiro), Dercy Gonçalves, Arnault Rodrigues, tantos programas, tantos Humoristas com H maiúsculo, quero dizer, material existe, gente para contar histórias tem de monte para se idealizar uma emissora só de humor, para dar risada o dia todo. E público teria, pois existem telespectador pra todo tipo de segmento, se existe público que paga Pay Per View para acompanhar o dia a dia de uma casa com ilustres desconhecidos fabricados pela mídia como a porcaria do Big Brother...
A Praça é Nossa começou como Praça da Alegria, com Manuel de Nóbrega, anos mais tarde apresentado por Miele, e desde 1987 está no SBT. Em 2012 a Praça completará 25 anos de existência em uma só emissora. Assisto toda quinta feira, gosto do estilo dos textos, gosto da maioria dos quadros, apenas acho que começa um pouco tarde de quinta feira após a novela Amor & Revolução. Mas ultimamente a desenvoltura do programa prova que agora eles acertaram em cheio. Faz falta é claro artistas como Ronald Golias, o saudoso Ronny Rios com seus personagens como a Velha Surda e Filadelfo (O Explicadinho), Carlos Leite como Mauro Maurício de Araraquara, Tutuca que fazia o faxineiro Clementino onde eternizou o bordão: xiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii, ah se ela me desse bola; e o Chefe que falava: Tadinha Seu Menezes. O Chefe seria interpretado também pelo comediante Giovani Braz, que atualmente faz o Bêbado. Roberto Marquis, que interpretava o Guarda Juju e hoje o Osório. Jorge Loredo, a tantos anos encarnando o Zé Bonitinho, Loredo para quem não sabe é advogado. Moacyr de Oliveira Franco, redator, escritor, compositor, cantor... precisa falar mais algo?
Hoje quando todo mundo pensa que humor é apenas stand up ou um fazer um programa de segmento jornalístico esculhambando com tudo igual o CQC, saibam que a muito tempo já existiam os stand ups. Existem discos do Chico Anysio, Ary Toledo, Costinha, Zé Vasconcelos, Juca Chaves (com seu corrosivo humor político), Dercy Gonçalves, datados na década de 70 e 80. A mídia deu espaço para os programas, alguns sobreviveram por mais tempo que outros. Minha proposta é que se idealizasse uma emissora só humorística. Onde veiculasse sim alguns filmes, mas onde se resgatasse os programas, os personagens, os humoristas, que houvesse programa de entrevistas, mas que tudo fosse voltado para o humor.
Com certeza muitos nomes faltaram mas listei aqueles que me vieram na mente.
Da TV aberta podemos destacar vários programas ao longo dos anos. Quem não se lembra de Viva o Gordo com o Gênio até no nome José Eugênio Soares, o Jô Soares. Francisco Anysio de Oliveira Paula Filho, o Chico Anysio, escritor, redator, músico, compositor, a frente de programas como Chico Total, Chico Anysio Show, Escolinha do Professor Raimundo que lançou tanta gente no mundo do humor. Lírio Mário da Costa, o saudoso Costinha. O Zorra Total, que por mais que eu tente, não consigo assistir. Apesar de ter humoristas ótimos, talvez seja um problema de redação, roteiro. Os Caras de Pau com Leandro Hassun e Marcius Melhem. Vários artistas reunidos em A Praça da Alegria , hoje A Praça é Nossa. Ronald Golias em sua Escolinha do Golias, na década de 60 a Família Trapo, anos mais tarde em Bronco, Meu Cunhado com outro gênio da TV Moacyr Franco. Na década de 90, eu que estava numa maré tão brava que nem TV tinha em casa, o programa auditório Sai de Baixo, uma tentativa de recriar a Familia Trapo. Ainda falando da Família Trapo, os atores e atrizes recriaram a história de Romeu e Julieta, anos mais tarde o casting do SBT, reviveu a história com Ronald Golias e Hebe Camargo. Em 2011 o casting da emissora fez um episódio do Chaves, programa campeão de audiência até hoje. Os Trapalhões, TV Pirata, Cabaré do Barata (com o gênio Agildo Ribeiro), Dercy Gonçalves, Arnault Rodrigues, tantos programas, tantos Humoristas com H maiúsculo, quero dizer, material existe, gente para contar histórias tem de monte para se idealizar uma emissora só de humor, para dar risada o dia todo. E público teria, pois existem telespectador pra todo tipo de segmento, se existe público que paga Pay Per View para acompanhar o dia a dia de uma casa com ilustres desconhecidos fabricados pela mídia como a porcaria do Big Brother...
A Praça é Nossa começou como Praça da Alegria, com Manuel de Nóbrega, anos mais tarde apresentado por Miele, e desde 1987 está no SBT. Em 2012 a Praça completará 25 anos de existência em uma só emissora. Assisto toda quinta feira, gosto do estilo dos textos, gosto da maioria dos quadros, apenas acho que começa um pouco tarde de quinta feira após a novela Amor & Revolução. Mas ultimamente a desenvoltura do programa prova que agora eles acertaram em cheio. Faz falta é claro artistas como Ronald Golias, o saudoso Ronny Rios com seus personagens como a Velha Surda e Filadelfo (O Explicadinho), Carlos Leite como Mauro Maurício de Araraquara, Tutuca que fazia o faxineiro Clementino onde eternizou o bordão: xiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii, ah se ela me desse bola; e o Chefe que falava: Tadinha Seu Menezes. O Chefe seria interpretado também pelo comediante Giovani Braz, que atualmente faz o Bêbado. Roberto Marquis, que interpretava o Guarda Juju e hoje o Osório. Jorge Loredo, a tantos anos encarnando o Zé Bonitinho, Loredo para quem não sabe é advogado. Moacyr de Oliveira Franco, redator, escritor, compositor, cantor... precisa falar mais algo?
Hoje quando todo mundo pensa que humor é apenas stand up ou um fazer um programa de segmento jornalístico esculhambando com tudo igual o CQC, saibam que a muito tempo já existiam os stand ups. Existem discos do Chico Anysio, Ary Toledo, Costinha, Zé Vasconcelos, Juca Chaves (com seu corrosivo humor político), Dercy Gonçalves, datados na década de 70 e 80. A mídia deu espaço para os programas, alguns sobreviveram por mais tempo que outros. Minha proposta é que se idealizasse uma emissora só humorística. Onde veiculasse sim alguns filmes, mas onde se resgatasse os programas, os personagens, os humoristas, que houvesse programa de entrevistas, mas que tudo fosse voltado para o humor.
Com certeza muitos nomes faltaram mas listei aqueles que me vieram na mente.
Taí, uma coisa que eu nunca tinha pensado, tem canal de tudo, até um canais supostamente de música, mas não tem de humor sendo que eu acredito que é um segmento que sempre deu muita audiência, será por que nunca pensaram nisso, hein? Nem no exterior existe um canal assim que eu saiba...enquanto isso sigo vendo cada vez menos tv, às exceções de Chaves & Chapolim, F1 e futebol e um ou outro programa especial que rola às vezes,o Sem Censura da Leda Nagle (uma vez por semana quando estou em casa no horário)...também não sinto a mínima vontade de colocar tv a cabo em casa. Acredito que a internet realmente tirou muita gente de frente da tv que certamente já teve melhores dias e não é só no caso dos programas humorísticos muito bem lembrados por ti. Não vivi a década de 60,mas devia ser massa uma época em que o horário nobre era ocupados por musicais. Dos anos 80 eu me recordo muito dos humorísticos dos Trapalhões, Chico Anysio, Viva o Gordo e o Bronco. Hoje reina uma mediocridade (zorra) total que não está só nos programas de humor, ele ataca a tv como um todo, a música e tudo mais que precise vender e ser o mais simplório possível para ser entendido por todos.
ResponderExcluirCom certeza irmão Robert, vc disse tudo. É meio ditadura televisiva sabe? Tem que ter hora para rir, para se antenar com o resto, de chorar... Ah, como seria bom uma emissora para rir o tempo todo.
ResponderExcluirSem dúvida, seria muito legal ter uma emissora voltada somente para o humor. Mas, hoje em dia e infelizmente, acho que não teria muita audiência, já que as pessoas preferem assistir Big Brother Brasil. O jeito é recorrer à Internet mesmo.
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