Há muito tempo eu não corria para a TV para assistir um determinado programa. Fiquei sabendo da existência, ou melhor, da estréia de Smash através de uma grande e amada amiga. Anotei no bloco que sempre tenho a mão aqui e comecei minha peregrinação atrás de informações.
Smash é uma série, que muitos chamam de (enlatado americano), como “Fresh Prince of Belair”, no Brasil “Um Maluco no Pedaço” com Will Smith, “Two and a Half Men”, no Brasil “Dois Homens e Meio”, etc. Smash explora os bastidores dos espetáculos da Broadway, o centro mundial dos especiais musicais dos EUA. Porque do meu interesse em musicais? Ano passado vi o Mamma Mia, espetáculo baseado nas canções do grupo Abba. Mesmo com todas as canções versionadas para o Português, o espetáculo foi uma das coisas mais completas que eu já vi.
O primeiro episódio foi ao ar na última quarta-feira dia 28 de março de 2012 as 23h00min horas com horário alternativo, ou como diria na minha época (reprise) na madrugada de Quarta para quinta feira à 01:00 da manhã. A série mostra dois compositores bolando um musical sobre Marilyn Monroe. Á primeira vista a palavra todo mundo fala um NÃO bem sonoro, pois musicais sobre Marilyn tinham sido um fracasso. O assistente de um dos compositores tinha dado a ideia.
Cartaz da série na Exposição Quero ser Marilyn Monroe na Cinemateca.
Outra característica interessante é a conexão com o tempo de hoje. É uma série atual, de uma época em que a canção recém-composta vaza na internet, no dia seguinte praticamente. O pessoal acessa o vídeo de seu notebook já no aconchego da cama, acompanham blogs de crítica de teatro, tudo em tempo real.
Entendendo Smash
A série mostra quase todo o processo de criação do musical, em especial, os compositores, o produtor, o diretor, o coreógrafo, dançarinos e no meio de tudo isso suas vidas fora do trabalho. Em casa com marido, filhos, pais, irmãos, etc. O produtor Craig Zadan explica em um vídeo na página do programa, que a série é diferente do que se vê hoje em dia: A série do médico que vai ao hospital, ou advogado que vai para seu escritório.
Do ponto de vista musical, a série não mostra a parte em que se compõe a música, a relação entre letra e história, apenas na tradução ou em alguns momentos onde se fala parte da biografia de Marilyn, o público poderá entender a relação entre letra de música e fatos reais. Seria o estágio da transpiração, achar as palavras certas. Composição de fato, não mostra. Músicos, também não, pois onde se toca a música ela já está gravada, com todas as orquestrações, ou se for ao vivo apenas mostra uma pianista. Talvez por serem detalhes que não interessam tanto ao público final, o público alvo. Que parece ser o mesmo público do seriado Glee. A música chega do nada, não mostra arranjos, banda, nem nada.
A temática parece ser mais o estilão “Nunca desista do seu sonho”, seja você uma garçonete do outro lado da cidade ou uma garota já no meio musical.
No geral a série é muito boa, vale a pena assistir.
Mais informações nos sites da série
Mais informações nos sites da série
Acho que a última série que acompanhei foi "Anos Incríveis", mas essa eu até arriscaria ver um dia pela Marilyn, mas como não tenho tv a cabo (nem quero ter), fica para o dia em que achar algum episódio na net.
ResponderExcluirabraço, mano!
ô mano, muito obrigado pela visita em primeiro lugar. Eu to gostando da série, nunca fui muito fã de musicais, mas a Marilyn me leva a isso. Anos Incríveis eu vi e tenho tudo... eu acho hehe. De série que eu gostei tbm existem a Full House (Três é Demais, no Brasil), um pai de três meninas, cuida delas junto com dois amigos... série que consagrou as irmãs Mary-Kate Olsen e Ashley Fuller Olsen que faziam o papel de uma Michelle, muito sapeca e esperta hehe. Inclusive, tinha um músico Hermes 'Jesse' Katsopolis, interpretado por John Stamos... pronto, lá vou eu preparar um outro post sobre a série, era legal e eu gostava, até tenho uns episódios em VHS. Aliás, tinha uma série que eu gostava muito que era do Bill Cosby, comediante americano, era exibido na Band. Abraços mano.
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