NO DISC, NO FILMS

O segmento deste blog não é discos e filmes para baixar, embora eu farei comentários sobre discos e filmes que eu gosto e outros que eu não gosto mas acabei assistindo e extraindo algo de legal. Minha opinião pode não interessar para ninguém, mas... pensando bem, tem tanta gente por aí opina e escreve... sou apenas mais um. Apenas um aviso, meus comentários as vezes são corrosivos. Dizem na minha família que eu já nasci rabugento.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Mutantes álbum Tudo Foi Feito Pelo Sol dia 30 de dezembro








Um belo dia, pelo menos lá fora e eu enfurnado aqui no quarto pesquisando coisas acabei descobrindo em um site, que os Mutantes estão de volta. No momento pensei, lógico, afinal eu os vi no primeiro show no Brasil no Parque da Independência, com Tom Zé.
Mutantes volta agora com a formação que gravou o disco Tudo Foi Feito Pelo Sol de 1974. Sérgio Dias, Túlio Mourão, Antônio Pedro e Rui Motta. A banda tocará o disco de 74 na íntegra no próximo dia 30 na 16ª edição do Festival Psicodália em Rio Negrinho (SC).
Conforme disse Sérgio Dias “O grande barato será olhar nos olhos da nova geração, curtindo um trabalho de tanto tempo atrás. Eles verão o tamanho e o peso do que existia por trás dos mutantes.” 

A partir da esquerda: Esméria Bulgari, Túlio Mourão, Sérgio Dias, Antônio Pedro, Rui Motta e Fábio Recco



O disco tem 43 minutos de duração, o show será complementado com músicas que os Mutantes tocavam em seus shows naquela época.
É maravilhoso poder ver isso com os próprios olhos. É como testemunhar o novo testamento em carne e osso. Essa fase dos Mutantes é a fase em que eles mergulharam de cabeça no rock progressivo. Mutantes o próprio nome já diz, experimentou de tudo em matéria de música e fez de tudo. Os discos dos Mutantes tem uma característica que eu costumo explicar assim: Escute todos os discos dos Mutantes do primeiro até o mais recente e constate uma verdade, não falta nada. Tudo é completo.
Então não perca. Mutantes dia 30 de dezembro no Psicodália tocando na íntegra o álbum de 1974 “Tudo Foi Feito Pelo Sol”.
Abaixo um vídeo que mostra uma entrevista com Sérgio Dias.
Informações


Mais um vídeo pra fechar da canção "O Contrário do Nada é Nada" exibido no Fantástico em 1974. 


Agradecimento a Esméria Bulgari. 


sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Proteja quem daria a vida por você - Fogos de Fim de Ano




Na próxima semana começam as malditas festividades de fim de ano. Época em que todo mundo é amável, amigável, simpático, falso, comilão e barulhento. Barulhento eu disse? Sim, barulhento querido leitor, seguidor, comentarista. Na inocência minha de quando eu tinha uns 4 anos, eu não sabia, mas algo mostraria que eu não estava errado. Estava eu em uma das festividades de fim de ano na casa dos meus avós, eu com 4 anos, completamente aterrorizado pelos fogos, chorando, com medo no colo da minha mãe e não deixei de notar alguns tios meus rindo, olhando pra mim e dizendo: Não é nada! Não é nada uma porra, eu diria hoje.
De que vale fogos, morteiros, bombas, rojões numa hora que estamos desejando feliz natal ou feliz ano novo para nossos entes queridos e amigos? Pra que? Quase não se escuta o que a outra pessoa fala. Acho que é por isso que as pessoas se abraçam e falam no ouvido, porque os fogos atrapalham. Além disso existem crianças, pessoas internadas, pessoas enferma em casa, idosos...
Para quem tem animal doméstico cachorro, gato, iguana, passarinho, tigre, os fogos podem até causar um trauma no bichinho. Não digo animal, pois animal é quem solta os fogos. Porém andei pesquisando algumas táticas para ajudar nossos amiguinhos nessa hora que eles tanto precisam de nós, pois na hora que precisamos deles eles estão sempre do nosso lado.
·         Não deixe seu cão na coleira, ele vai tentar se soltar isso pode até provocar ferimentos.
·         Tente achar algum local seguro para ele, uma caixa de papelão ou embaixo da sua cama, o importante é que ele se sinta seguro.
·         A companhia do dono é o que mais traz segurança pro seu amiguinho.
·         Se ele é acostumado a estar entre pessoas, deixe o no meio da galera até os fogos passar.
·         Portões e portas fechados, é nessa época que muitos fogem porque estão assustados.
·         Alguns se descontrolam e vão fazer xixi ou cocô onde não deve. NÃO BRIGUE, nem grite com ele, pois ele não tem culpa.
·         Alguns medicamentos de procedência fitoterápica existem, porém que seja receitada por um médico veterinário.
Os fogos causam desconforto auditivo, além do cheiro de pólvora que fica no ar a madrugada inteira. Mas infelizmente é assim.  

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Elton John no Brasil em 2013 / Disco Caribou




Elton John no Brasil em 2013
Pois é amigos, o Sir Reginald Dwight volta ao Brasil em 2013 para três apresentações, pelo menos foi o que vi no Facebook na última quarta feira dia 05 de dezembro. Nem é preciso falar do sucesso de Elton John em seus mais de 40 anos de carreira. Elton John é um gênio da música de todos os tempos. Eu mesmo já estava há um certo tempo querendo comentar o disco Caribou de 1974. E saindo (permanecendo dentro do meu quarto) pesquisando sites e blogs por aí, acabei achando algumas informações que trago até vocês.
Voltarei a falar do show no final da postagem.
O disco Caribou foi gravado no Rancho Caribou em 1974. O rancho é localizado em Nederland, no Colorado, Estados Unidos. O Rancho foi adquirido pelo produtor Jim Guercio em 1971. Só para se ter uma ideia por lá passou estrelas como: Badfinger, Rod Stewart, Chicago, Phil Collins, Deep Purple, Peter Frampton, Michael Jackson entre muitos, muitos outros. Infelizmente o estúdio foi danificado por um incêndio em 1985. Caribou é o oitavo disco de Elton. Porém o período em que o disco foi gravado me chama a atenção em um aspecto. Beatlemaníaco é um eterno caçador de detalhes e entrelinhas. Como é do conhecimento de muitos fãs, Elton era amigão de John Lennon. Lennon esteve no Rancho Caribou. Se pegarmos o filme Imagine de John Lennon, na cena em que May Pang fala sobre o “Lost Weekend” de John, ela menciona Caribou. Pesquisando um pouco mais sobre o Rancho Caribou, John Lennon realmente esteve lá. Portanto não descobri meios de saber se John esteve para a sessão de gravações do álbum Caribou (se tivesse tocado nesse disco estaria creditado), ou se no ano de 1974 John gravou com Elton as duas músicas Lucy in The Sky With Diamonds e One Day at a Time. Pra complicar um pouquinho mais (pelo menos a minha sede por informações técnicas) um blog gringo chega a mencionar que John Lennon esteve lá sob o nome de Dr. Winston O'Boogie. 



Lado 1
The Bitch is Back
O disco já abre com uma bela pedrada. “The Bitch is Back”. A tradução seria algo como (a cadela está de volta), ou (a puta está de volta). Mas nem tentarei esmiuçar a letra. Se tem algo que eu realmente acho maravilhoso nos discos de Elton é sua voz. Ele é um dos artistas que provam que para fazer rock n roll de verdade não precisa gritar, ou fazer firulas mirabolantes para fazer de uma música um grande sucesso. Gosto da sua voz, gosto da sua levada no piano. Na minha modesta porém histórica edição em vinil em cada faixa tem descrito o que toca o quê.
Pinky
Essa canção é uma das que eu me apaixonei na primeira vez que a ouvi. Pois era ouvindo ela que eu pensava na garota que eu era apaixonado, doente na época de 1995. Pinky era a canção que eu queria ter feito pra ela. Compartilho essa informação com vocês do blog. Um belo dia eu falei foda-se e fui atrás dela. Cheguei na casa dela e seus pais me disseram que ela estava noiva. Mas tudo bem, o mundo gira e dá voltas pra lá de incríveis. Confesso que estou bem melhor hoje.
Grismby
Uma entre tantas particularidades nessa canção, eu destaco o timbre das guitarras de Davey Johnstone. Além do relógio que está a banda.
Dixie Lily
Aqui um country, provavelmente influenciado pelo clima do rancho Caribou. Aqui pode ser ouvida mais uma variação da Elton John Band, tocando country.
Solar Prestige A Gammon
Outro country. A canção cria uma atmosfera muito legal. O disco pode não ser um greatest hits, faixas pouco conhecidas, mas é um ótimo disco e obrigatório para quem ouve discos com atenção em todos os instrumentos.
You´re Static
Essa é bem o estilão Elton de compor. Destaque para o naipe de metais. 




Lado 2
I've Seen the Saucers
Balada gostosa com umas variações interessantes na harmonia.
Stinker
Andamento de blues com destaque para os metais.
Don´t Let The Sun Go Down On Me
Se Caribou não é um Greatest Hits, “Don´t Let The Sun Go Down On Me” é um ultra mega master blaster hit de Elton. A canção é um sucesso e até hoje é bastante executada nas rádios. Há uma versão ao vivo em dueto com George Michael.
Ticking
Bela canção que encerra o disco. Pelo menos na edição em vinil, pois a edição em cd em 1995 pela Mercury e 1996 Rocket Reissue trariam quatro faixas bônus.
    "Pinball Wizard" (Pete Townshend)
    "Sick City"   
    "Cold Highway"    
    "Step into Christmas"

Lado 1

  1. "The Bitch is Back" – 3:44
  2. "Pinky" – 3:54
  3. "Grimsby" – 3:47
  4. "Dixie Lily" – 2:54
  5. "Solar Prestige a Gammon" – 2:52
  6. "You're So Static" – 4:52

Lado 2

  1. "I've Seen the Saucers" – 4:48
  2. "Stinker" – 5:20
  3. "Don't Let the Sun Go Down on Me" – 5:36
  4. "Ticking" – 7:28
Elton John Band
Elton John - piano e vocais
Davey Johnstone - guitarras, bandolin
Dee Murray - Baixo
Nigel Olsson - Bateria
Ray Cooper - percussão



Shows de Elton John em 2013 no Brasil

São Paulo
Data: 27 de fevereiro de 2013
Local: Jockey Club
Classificação Etária: Livre

Porto Alegre

Data: 05 de março de 2013
Local: Estadio Zequinha
Classificação Etária: 14 anos
Realização : XYZ Live, Engage Eventos e Opus Promoções
Promoção: Rádio Itapema, Clube do Assinante Zero Hora e RBSTV

Brasília

Data: 08 de março de 2013
Local: Centro Internacional de Convenções
Endereço: SCES Tr.02 Conj. 63 (em frente ao Monte Líbano prox. ponte JK)
Classificação etária: 16 anos


segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Cruis ´n USA / Office Boy

Get Back ultimamente tem sido a música perfeita pra mim. De uns tempos pra cá vejo, lembro de algumas coisas que ficaram pra trás, e olha, que infância e adolescência do cacete eu tive. Fosse hoje eu não sairia do computador e não faria nada a não ser ficar enfurnado no quarto saindo pra comprar pão e cigarro. Na segunda metade da década de 90 eu trabalhava de Office boy, começava o boom dos motoboys, mas o cargo de Office boy ainda existia. Para falar a verdade nem sei se ainda existe até hoje. Eu era Office boy de uma empresa onde eu levava disquetes, fitas de backup, relatórios para quase toda São Paulo. Ônibus, Metrô, trem, só não peguei avião. Office boy é o cargo mais loco que existe. Foi a época em que me tornei ilusionista, fazia mágica. Quando recebia a cartela de passes (vale transporte) do mês, sempre trocava, vendia, nunca ficava sem dinheiro. Ou seja, passes se transformavam em cigarro, fitas cassete, pilhas pra alimentar o walkman e lógico, discos. Uma vez ou outra, dá para contar nos dedos, comprei alguma roupa.
Sempre chegava nos clientes com o walkman com o volume no talo, ouvindo a ex Rádio Rock 89 FM ou alguma fita k7 com uma seleção preparada por mim a partir dos meus discos de vinil. Andar pelo centro de São Paulo sendo um Office boy, com uma quantia simbólica de dinheiro e, na época, sem celular para ser monitorado era como viver na Terra do Nunca. Sempre atento aos caminhos e ao serviço. Quando passava pelo centro, Galeria do Rock, lojas de discos. Tinha uma loja lá que vendia muita coisa dos Beatles, era a Magical Mystery Club. Uma loja em que o dono sempre tinha um café feito na hora, onde eu comprava algumas fitas de vídeo, itens de memorabília, outra loja era a Baratos Afins onde eu passava sempre, sebos. Na época muitas pessoas estavam animadas com a explosão do cd no mercado, resultado? Todo mundo começou a se desfazer dos LPs, os sebos ficaram cheios de coisa boa, além dos sebos, sempre tinha um ou outro tiozinho que vendia discos nas calçadas da avenida Ipiranga e avenida Paulista, tempo bom. Ah, já ia me esquecendo do real motivo que me levou a escrever esse post. As casas de fliper. 



Sempre fui uma negação em jogo. Passar de tela, sempre fui ruim pra caramba. Meus primos tiveram o primeiro Odyssey, depois Atari, jogava quando ia lá ou quando ia na casa dos meus vizinhos, mas nunca infernizei meu pai para que comprasse vídeo game nem nada disso. Mesmo nas casas de fliper, nunca fui muito fã de Street Fighter, etc. Mas jogar fliperama, o bom e velho Pinball, ou o Cruis ´n USA era comigo mesmo. A máquina era um próprio cockpit com cambio, pedais, e botões laterais que permitiam o jogador ter a visão de dentro do carro e acima do carro. A cada ficha a tentativa de chegar em primeiro, várias vezes consegui. Sempre que o jogador chega em primeiro aparece uma mina na tela com uma taça e isso permite que o jogador jogasse de novo. Uma das últimas vezes que vi uma máquina igual faz uns dois anos, quando praticamente joguei mais de cinco fichas. Achei o jogo para jogar no computador alguns dias atrás. Caramba, voltei a minha adolescência. Logicamente não é a mesma coisa jogar no teclado, mas estou vendo de comprar um joystick de volante com pedais e câmbio em breve. Muuuuuuito em breve diga se de passagem. Em anúncios no mercado livre, vi alguns anúncios em que se vende o cockpit, não original do Cruis ´n USA, mas estruturas que auxiliam e muito para jogar. 



Para quem for passando de tela em tela, quando chega na tela final, há uma surpresa que eu não vou revelar, pois levei anos e anos para descobrir. Para quem quiser jogar,  procure por emuladores do Nintendo 64, corrida. Ah, se eu não tive Atari antigamente, hoje tenho tudo para jogar no computador. É legal, distrai, faz bem e é saudável.