O vinil está de volta. Sim meus amigos, o bom e NOVO vinil
está de volta. Eu tinha começado uma postagem a partir de uma notícia do site
da UOL do último dia 24 de janeiro, sim de 2012 sobre a volta do vinil. O tempo
foi passando e eu deixei a postagem meio de lado e resolvi reativá-la agora.
Uma fábrica no Brooklyn, EUA. Mesmo com uma leve noção de inglês é possível
entender os textos ao visitar o site www.brooklynphono.com
um pouco do processo de prensagem, corte, etc.
Na segunda metade dos anos
90 houve um imediatismo na troca do vinil para cd. Muita gente jogou coleções
inteiras no lixo. Todo mundo que achou
que Beatles em cd (primeira edição) fosse a 8ª maravilha do mundo, se ferraram. A primeira edição em cd dos Beatles era horrível e todo
mundo reclamou. A primeira edição dos cds do Roberto Carlos por exemplo, todo
mundo também reclamou.
Outros links que tratam do assunto são: http://www.vinylrevinyl.com/
e http://forevervinyl.com/.
Enquanto isso na Sala da Justiça...
Nelson Motta falando da volta do vinil
Matéria exibida no Jornal da Globo.
Otávio Mesquita, o vídeo está em dividido em duas partes
O vinil,
para alguns, virou artigo de decoração. Tem pessoa que coloca na parede, bares
que colocam na parede (eu sou um que saio lendo de selo em selo para ver se tem
algum que me interessa), algumas pessoas transformam em relógio de parede, ou
então queimam o vinil até virar um cinzeiro. Olha, por mais que eu não goste e
não curta o que está gravado ali, dá dó de ver um disco de vinil destinado a
qualquer tipo de sentença descrita acima. Recentemente vi a caixa dos discos de
vinil dos Beatles 180 gramas pelo valor de R$ 1.700,00. Imagine todos os discos
em uma caixa luxuosa por esse valor? É de encher os olhos d´água. Dando um
passeio pela galeria do rock, tudo o que se vê é discos de vinil na vitrine,
todos a partir de R$ 100,00. O vinil realmente está de volta. Agora, o prazer
que dá de pegar um disco, lacrado, tirar o plástico de um disco que nunca foi
tocado, tirar o disco da capa, conferir se vem encarte (por esse preço é justo
que venha), tirar o LP do plástico, olhar o selo, colocá-lo no toca disco, todo
esse ritual me lembra um sensual strip tease. Strip de disco? Uai, e porque
não?
No quesito
toca-discos, em sites de venda sempre tem alguém vendendo toca-discos. Hoje
fuçando na internet podemos encontrar locais de vendas de peças. Porém, na
última feira do vinil, além da caixa dos Beatles, um visitante ouvia com fones
de ouvido um disco de vinil provavelmente que pretendia comprar, ou testar... Era
comum antigamente chegarmos em uma loja de discos e pedir para passar faixa a
faixa, eu sei, eu trabalhei em lojas de discos. Eu fui um vendedor que
aguentava as menininhas ricas do Itaim Bibi pedindo pra passar o disco do New
Kids on The Block, enquanto os porteiros dos puta predião legal comprava os
discos do Bartô Galeno, Leandro e Leonardo, ê tempinho bom. Então, o que eu vi,
procurei na internet trata-se de uma inovação em matéria de design,
portabilidade, praticidade, enfim, nada que uns 700 reais no bolso não resolva.
Trata-se do toca disco portátil Crosley Revolution. Vejam os dois vídeos, achei
incrível.