Aviso do autor:
A postagem a seguir fala de pessoas com sérios problemas de serem entendidos por pessoas normais. Se no decorrer do texto você achar que está chato não fique sem jeito de ir fazer outra coisa. Além de ser doença isso costuma ser contagioso, to falando, aconteceu comigo!
Essa postagem nasceu como uma postagem para o Súditos o blog sobre Roberto Carlos. Até o sexto parágrafo eu mantive a postagem de lá, onde eu falo um pouco o que é ser fã de Roberto Carlos. Mas acabei me lembrando que eu tenho mais de um ídolo. Então do sexto parágrafo em diante tá diferente. Aliás, dê uma passada lá também http://suditosrc.blogspot.com.br/2013/05/o-que-e-ser-fa-de-roberto-carlos.html
Fã (do inglês: fan [fæn], de fanatic „Fanático“) é uma pessoa dedicada a expressar sua admiração por uma pessoa famosa, grupo, idéia, esporte ou mesmo um objeto inanimado (por exemplo, um automóvel ou um modelo de computador).
Muitas vezes, fãs são organizados em fã-clubes e torcidas.
O que é ser
fã?
Essa postagem
originou-se de uma atualização de status no facebook do nosso amigo, leitor,
comentarista e praticamente sócio da casa Robert Moura. Ele conseguiu resumir
em palavras o que é ser fã de Roberto Carlos.
Assim disse
Sir Robert: “Gostar de Roberto Carlos para mim é algo como
ser brasileiro, ser mineiro, ser filho do Seu Vicente e da Dona Neusa, é como
ser cruzeirense, coisas sobre as quais eu não tive o mínimo controle nem opção
de escolha, mas se pudesse escolher eu teria escolhido tudo isso!”
Segundo o
Wikipédia, a palavra fã é de origem inglesa fan de fanatic, fanático é a pessoa
dedicada a expressar sua admiração por uma pessoa famosa, grupo, etc. Os fãs
podem se organizarem em fã-clubes. Fanzine é uma publicação feita pelos fãs,
geralmente os fanzines são impressos, hoje em dia com o advento da internet
pode ser distribuída por email ou ser postada em site, o que eu nem imaginava
que chamava E-Zine.
Quando somos
fã de algum cantor ou cantora, banda, ator ou atriz gostamos de ter os discos,
revistas, publicações, DVD, cd, reportagens em jornal, poster, livros, bottom,
camiseta, tudo o que é relacionado ao ídolo. Aí já caímos na categoria
colecionador. Que é o doente, pessoa que compra, troca tudo o que vê
pela frente. Segundo minha mãe, é o
famoso juntador de tranqueira. O
papo é sempre o mesmo quando eu chego com disco, minha mãe olha e diz: Mais
disco? Pra colocar a onde? De fato, para a mãe de fanático colecionador deve
ser um desgosto mesmo.
E assim começou minha coleção do Elvis, por muito tempo esses três eram os únicos discos que eu conhecia. |
Este pobre
infeliz que vos escreve, tem a felicidade de ser fanático por mais de um ídolo.
Tudo começou com o Roberto Carlos, desde pequeno ouço seus discos, vejo seus
especiais de fim de ano, já fui a shows, etc. Além do Roberto sou fã do Elvis
Presley (magina, nem dava pra perceber aqui pelo blog né?) pois bem. Tudo ia
bem enquanto eu conhecia alguns poucos discos, até o dia que eu vi o
documentário/filme That´s The Way It Is, de 1970, lançado em VHS que eu pagava
diárias e mais diárias na vídeo locadora perto de casa. Com os Beatles foi a
mesma coisa. Enquanto eu conhecia poucos discos, era uma coisa. Quando assisti
o Compleat Beatles, documentário que é praticamente o avô do Anthology... Depois
quando você junta daqui, consegue dali, lembro que o começo da minha coleção
dos Beatles foi meio que negociável. Por volta dos meus 17 anos ou 16 não me
lembro, comecei a tocar com um pessoal que tinha a ideia de ser uma banda de
blues, seria só música própria, daquelas que não anima nem festa com os amigos
mais chegados, enfim... o começo da minha coleção se deve ao fato de eu falar
para o guitarrista: Olha, vou te apresentar uma menina que você vai curtir, o
que eu quero em troca? Suas coisas dos Beatles. No final das contas ele não
ficou com a menina... Assim começou minha coleção dos Beatles e vieram algumas
revistas do Elvis Presley no meio.
Agora, uma
coisa é você ter uma revista ou duas, uma lembrança de um show, um souvenir no
máximo. Outra coisa é você querer ter tudo que vê pela frente. Tenho o costume
de colecionar tudo em pastas catálogo daquelas com plástico. Assim dificulta ou
pelo menos demora mais para o papel perder a cor, não amassa, não dobra em
lugares indesejáveis... quando é alguma reportagem pequena, eu até um bom tempo
atrás tinha o costume de colar em uma folha sulfite várias reportagens e
colocar em um plástico. Mas com o passar dos anos veio o computador pra
desgraçar a minha vida em certos aspectos de modo que eu não consigo dar
atenção devida às coleções.
Difícil achar originais, mas a gente nunca desiste. |
Como já
mencionei na postagem anterior, sou fã também do Jerry Lewis e Marilyn Monroe.
Hoje eu diria
que sou um Beatlemaníaco Presleyteriano e Robertista, não necessariamente nessa
mesma ordem. Gosto do Michael Jackson, Kiss, Led Zeppelin, Deep Purple... Mostro
a vocês por meio de fotos uma pequena parte da minha coleção, que não é nada
demais, algumas pessoas já me disseram: Poxa, mas as coisas que você tem nem dá
pra ganhar dinheiro... Seria esse o intuito? Coleciono porque gosto. Aliás, o
objeto colecionável tem valor incalculável para o colecionador. Duro é ter um espaço legal pra armazenar tudo
isso, casa meio pra lá de pequena fica difícil guardar tudo, mas a gente
dá um jeito. Aliás, por mais que a gente tenha tanta coisa, a gente sempre acha
que tá faltando algo.
Essa postagem também contará com fotos de coleções de
amigos meus, que gentilmente cederam as fotos para ilustrar a postagem. O
assunto coleção pode ir bem mais além. Tem gente que coleciona não somente
itens relacionados a artistas ou bandas, tem gente que coleciona caneta, gibi,
lapiseira, moedas, selos, carrinhos, bonecos... O nosso tremendão Erasmo Carlos
é um colecionador de camisa de time de futebol e muito antes da Jovem Guarda já
colecionava letras de rock dos anos 50. Elvis Presley também colecionava,
armas.
Além disso,
tem fã que vai além, imitando tudo referente ao ídolo. Não necessariamente um
cover (assunto que um dia a gente vai falar aqui ainda), mas tem fã que se
veste igual ao ídolo, anda, fala, tenta seguir a mesma linha de raciocínio e o
último estágio, se sente uma cópia viva do ídolo. Aí já cai em outro aspecto de
se anular ou perder a identidade, que também é assunto pra outra postagem.
Saindo um
pouco do eixo fã, na verdade O ser humano adora colecionar. Seja lá o que for. Coleção
não é acúmulo. Uma pessoa coleciona discos ou acumula os discos que gosta de
ouvir, ou os livros que gostou de ler? A pessoa coleciona. Pois um dia essa
pessoa vai querer ler de novo o livro ou ouvir novamente o mesmo disco. Fugindo
um pouco da linha discos/livros, tive a ideia dessa postagem justamente depois
de ver o que eu e alguns amigos temos em matéria de coleções. Lancei então a
pergunta lá no facebook se alguém colecionava algo e queria fazer parte dessa
postagem cedendo fotos. Tem gente que coleciona canetas, lapiseiras, canecas,
moedas, dinheiro (cédula antiga), passe de ônibus, gibis, cartões telefônico,
cartão postal, selos, figurinhas, celulares (do jeito que a coisa anda, quem
não tem ainda guardado aquele baita tijolo?), copos, plantas, carrinhos de
metal, a coisa não para por aí.
Indo um pouco
mais além, o colecionador geralmente nunca tem limite. Não há aquele pensamento
do tipo: “Ah, acho que já está bom, parei!”. Para o colecionador por mais que
ele tenha do objeto que coleciona, nunca é demais. Vale até repetido.
De
colecionadores famosos, a lista é imensa. O nosso tremendão Erasmo Carlos, bem
antes do sucesso, colecionava letras, revistas, artigos de rock n roll. Roberto
Carlos colecionava cachimbos. Tom Hanks coleciona máquinas de escrever. Elton
John coleciona óculos. Não tem muito o que falar, famoso ou não, todo mundo tem
o hábito de colecionar.
Colaboraram
com essa postagem os amigos: Andrei Fix, Paulo Presley, Daniela Santos, Danillo
Albuquerque, André Katz, Daniel Tessari, José Mathias.