NO DISC, NO FILMS

O segmento deste blog não é discos e filmes para baixar, embora eu farei comentários sobre discos e filmes que eu gosto e outros que eu não gosto mas acabei assistindo e extraindo algo de legal. Minha opinião pode não interessar para ninguém, mas... pensando bem, tem tanta gente por aí opina e escreve... sou apenas mais um. Apenas um aviso, meus comentários as vezes são corrosivos. Dizem na minha família que eu já nasci rabugento.

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Voltando...


A última postagem é de exatamente um ano atrás, 18 de junho de 2014. Onde estive? Exatamente nesse lugar da foto. Devo já ter falado aqui que o computador virou um vício na minha vida. Desde 2006 quando eu comprei meu primeiro computador foi uma lástima. Por um lado me permitiu externar um número enorme de coisas que eu pensava em fazer. Desde capas para alguns de meus CDs, edição com fotos, fazer downloads de inúmeros discos que eu jamais terei dinheiro para comprar, vídeos, shows, documentários, filmes, filmes...
Mas... tudo tem um preço não é mesmo? O computador me afastou de algumas coisas que até então vinham em primeiro lugar. Compor, tocar, praticar guitarra e violão em casa, como o computador fica no quarto, me tirou um pouco da sala também (não, não virei um antissocial dentro de casa) mas confesso que passo muitas e muitas horas no computador.
Redes Sociais – Uma faca de dois gumes. A velha frase: Usando bem, que mal tem?
Tudo bem, pelo Orkut conheci pessoas maravilhosas que são verdadeiros amigos até hoje. Eu que já tenho uma série tendência a ser o cara mais caseiro do mundo, o computador me deixou SIM, mais caseiro ainda. E por fim me afastou um pouco de uma das minhas grandes paixões: os discos de vinil. Um certo dia fiquei espantado em constatar que eu estava todo animado e maravilhado com um vídeo no you tube de um vinil tocando. Aquilo deu um CLICK em minha cabeça. Pensei: Uai! Porque eu estou tão encantado com um vídeo desse sendo que eu ainda tenho toca-discos NA SALA e um monte de discos lá (de uma certa forma) abandonados por mim?
Por outro lado foi uma evolução. Ainda no Orkut tive a ideia de fazer uma comunidade para cada disco do Roberto Carlos, fiz uma para o disco Today do Elvis (disco de 1975) também, para comentar os discos do meu jeito. Imprensa musical sempre foi um tipo de publicação que sempre me chamou atenção. Um dia resolvi fazer um blog, outro dia resolvi fazer o segundo e o terceiro. Tentando estabelecer a meta para mim mesmo de uma postagem por semana. Qual foi o resultado? Isso mesmo. Acúmulo de afazeres. Comentei várias vezes com um dos amigos leitores e grande incentivador meu, o amigo Robert Moura sobre ritmo das postagens.
Hoje em dia o facebook matou até um pouco a mídia blog. Uma vez em que todo mundo se sente um pouco jornalista, formador de opinião, comentarista de futebol e psicólogo.
Bom, voltando ao vinil... sim amiguinhos, literalmente voltando ao vinil. Postei até aqui no blog sobre uma feira do vinil na Avenida Paulista em que fui e comecei a comprar de novo os vinis. Correr atrás do prejuízo de discos que (por um ou outro motivo eu tinha ou vendido, ou trocado) me arrependi e saí na caça de novo, caça que não acabou até hoje.
Primeira coisa que fiz foi trazer o toca disco para o quarto, esquematizar um jeito de (já que eu não saio da porra do computador) pelo menos trazer o toca disco para perto de mim. E foi o que eu fiz. Na impossibilidade de trazer o Grundig pro quarto trouxe o Philips... e de um ano pra cá tenho sentido o prazer de ouvir só meus amados vinis.
Nesse último ano andei ouvindo, redescobrindo além dos vinis que já tinha, alguns que andei comprando, trocando, ganhando...
O vinil não está tendo uma volta, até porque para mim ele nunca se foi. A indústria sim talvez, quando em 1997 fecharam todas as fábricas no Brasil e na América Latina. Mais especificamente no ano passado em 2014 no facebook acabei encontrando grupos de colecionadores de discos, ixxi, me encontrei nesses grupos.
Muito mais do que postar foto de ouvindo determinado disco, nesses grupos conversamos sobre edições, reedições, prensagens, qual fábrica que prensou o tal disco da foto, diferença de som entre uma prensagem e outra, quais as diferenças entre capas, às vezes capa dupla, ou então como soube em uma postagem uma vez, uma prensagem nacional de determinado disco do Elton John vinha com músicas a menos, o rapaz que postou disse que aquela prensagem que ele tinha há muitos anos sempre seria o disco como ele conheceu. Notem: Como conheceu o disco. Histórias e mais histórias aparecem nessas postagens. Tudo bem pode parecer doença, patologia, como tal disco apareceu na vida de cada um... Por isso, usando a mídia do face montei sim meus grupos, um sobre a Doença do vinil, um só de vídeos (pessoal posta vídeos hospedados no you tube), e por aí vai.

Falarei mais dos discos aqui desse ano em diante. Vamos voltando às postagens do Blog aqui. 
Um prazer reencontrar vocês.