NO DISC, NO FILMS

O segmento deste blog não é discos e filmes para baixar, embora eu farei comentários sobre discos e filmes que eu gosto e outros que eu não gosto mas acabei assistindo e extraindo algo de legal. Minha opinião pode não interessar para ninguém, mas... pensando bem, tem tanta gente por aí opina e escreve... sou apenas mais um. Apenas um aviso, meus comentários as vezes são corrosivos. Dizem na minha família que eu já nasci rabugento.

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Arapa Rock Motor - Blog do Albert Brave


Arapa Rock Motor

Justiça seja feita, antes tarde do que nunca.
Demorei muito para falar desse blog desse querido amigo. Na transição do VHS para o DVD, muitos e inúmeros títulos foi difícil para achar em DVD. Quando se achava era o olho da cara, ou nem tinha mais em catálogo. Acabei me tornando um compulsivo por arquivos em AVI, para gravar em uma mídia de DVD, ou mais de um levando-se em conta que muitas vezes um arquivo tem 700 MB e uma mídia tem 4.7GB.
Uma noite depois de tanto procurar achei um blog chamado Arapa Rock Motor. Quase caí para trás quando dei uma olhada no acervo.
São sete anos de um trabalho que mantém viva a história dos (podemos chamar de) rockmentários. Filmes de rock, documentários de bandas, filmes sobre música... Meu irmãozinho Albert Brave faz um trabalho de responsa.
Se você não conhece o Arapa é obrigação sua conhecer, acessar e desfrutar do maior catálogo virtual que eu conheço.
Albert, meu irmão, essa postagem sobre seu blog eu demorei pra fazer porque eu mesmo me distanciei do blog por um tempo. Mas o meu retorno teve que ser falando do seu maravilhoso trabalho.

Visite o Arapa em
http://arapongasrockmotor.blogspot.com.br/

Um grande abraço do Baratta. 

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Arnaldo Baptista - Show Sarau o Benedito? - SESC Belenzinho 2015


No último fim de semana o SESC Belenzinho recebeu o show do nosso eterno meninão Arnaldo Dias Baptista. Três shows com lotação esgotada. Sarau o Benedito? É o nome do show. Arnaldo, piano, flores, seus desenhos no telão e um repertório com Será Que Eu Vou Virar Bolor, Jesus Volte Pra Terra, Balada do Louco, There´s A Kind Of Hush, entre muitas outras. A energia do Arnaldo contagia a todos nós presentes. As vezes entre uma música e outra Arnaldo entra em comunhão com o piano desfilando um virtuosismo que é só dele. Mais que o virtuosismo, o teatro é tomado pelo seu carisma único.
Ao final, descendo as escadarias internas, chegando no andar da entrada do teatro e uma movimentação de pessoas olhando pra porta e esperando. Todas, eu disse todas as pessoas com um sorriso de orelha a orelha, com celulares, câmeras na mão. Nem é preciso dizer que eu resolvi ficar por lá. Em pouco tempo a assessora nos diz que Arnaldo sairia por aquela porta e tiraria foto e sugeriu que nos dividíssemos em três grupos, todos juntos numa pessoa só. Fui seco no primeiro grupo mas a foto em que eu saí, não dá pra ver que sou eu, rs. Mas captei o momento de Arnaldo saindo pela porta e ele olhou pro meu celular. Ao sair foi muito aplaudido. Muito diferente de certos artistas cheios de charme, ou que usam óculos, faz sentido as meninas do Leblon não olhar mais pra alguns desses. Arnaldo é simpatia, é amor, é genialidade, é sensibilidade à flor da pele. Sim, todos presentes ali saíram sentindo Sanguinho Novo correndo nas veias.



Todos juntos numa pessoa só



Conheci Arnaldo e Mutantes por volta da primeira metade dos anos 90 através de um amigo que me mostrou alguns discos e algumas músicas em algumas fitas k7. Época em que o vinil começava uma morte lenta, até a indústria já começava a forçar o consumidor a comprar CDs.

E que está muito dura a vida, nessa cidade de São Paulo
Nas minhas andanças pelo centro de São Paulo no horário de serviço de Office-boy, já sendo um fã de Mutantes e do Arnaldo e fã do disco Lóki (o qual eu tinha as músicas gravadas em uma fita k7), tá bom, tá bom, eu estava com a fita do meu amigo emprestada. Isso em uma época em que recebíamos VT, mais conhecido como Vale Transporte, mais conhecido como passe. Passe na mão de Office boy se transformava em dinheiro, hot dog em frente o Teatro Municipal, no meu caso cigarros e discos. E um dia lá fui eu entrando na Baratos e Afins para ver um ou outro disco. Quando me dou por conta o rapaz da loja dizia: Olha Arnaldo, lançaram esse aqui em CD, esse aqui também, Arnaldo. Eu olho para o meu lado direito está ele, senhoras e senhores, Arnaldo Baptista!!! Quem foi Office-boy sabe que tínhamos que tomar decisões rápidas, eu nem lembro o quanto tinha de dinheiro no bolso, mas pedi pelo disco Lóki?. Perguntei a ele onde ele estava morando, como ele estava e claro, pedi que autografasse o meu disco recém-comprado. Não, não existia celular que tira foto, também não tinha nenhuma câmera fotográfica. Afinal não é todo dia que a gente encontra com gênio assim, num belo dia de sol.


Muito já foi dito, escrito e documentado em vídeo sobre Arnaldo Baptista, mas tudo sempre deixa um gosto de queremos mais. E como nosso eterno meninão diz:
YEAH, deve ser amor que estamos sentindo...
Aqui, agora, tocando e cantando pra vocêêê... te entretendo!




quinta-feira, 18 de junho de 2015

Voltando...


A última postagem é de exatamente um ano atrás, 18 de junho de 2014. Onde estive? Exatamente nesse lugar da foto. Devo já ter falado aqui que o computador virou um vício na minha vida. Desde 2006 quando eu comprei meu primeiro computador foi uma lástima. Por um lado me permitiu externar um número enorme de coisas que eu pensava em fazer. Desde capas para alguns de meus CDs, edição com fotos, fazer downloads de inúmeros discos que eu jamais terei dinheiro para comprar, vídeos, shows, documentários, filmes, filmes...
Mas... tudo tem um preço não é mesmo? O computador me afastou de algumas coisas que até então vinham em primeiro lugar. Compor, tocar, praticar guitarra e violão em casa, como o computador fica no quarto, me tirou um pouco da sala também (não, não virei um antissocial dentro de casa) mas confesso que passo muitas e muitas horas no computador.
Redes Sociais – Uma faca de dois gumes. A velha frase: Usando bem, que mal tem?
Tudo bem, pelo Orkut conheci pessoas maravilhosas que são verdadeiros amigos até hoje. Eu que já tenho uma série tendência a ser o cara mais caseiro do mundo, o computador me deixou SIM, mais caseiro ainda. E por fim me afastou um pouco de uma das minhas grandes paixões: os discos de vinil. Um certo dia fiquei espantado em constatar que eu estava todo animado e maravilhado com um vídeo no you tube de um vinil tocando. Aquilo deu um CLICK em minha cabeça. Pensei: Uai! Porque eu estou tão encantado com um vídeo desse sendo que eu ainda tenho toca-discos NA SALA e um monte de discos lá (de uma certa forma) abandonados por mim?
Por outro lado foi uma evolução. Ainda no Orkut tive a ideia de fazer uma comunidade para cada disco do Roberto Carlos, fiz uma para o disco Today do Elvis (disco de 1975) também, para comentar os discos do meu jeito. Imprensa musical sempre foi um tipo de publicação que sempre me chamou atenção. Um dia resolvi fazer um blog, outro dia resolvi fazer o segundo e o terceiro. Tentando estabelecer a meta para mim mesmo de uma postagem por semana. Qual foi o resultado? Isso mesmo. Acúmulo de afazeres. Comentei várias vezes com um dos amigos leitores e grande incentivador meu, o amigo Robert Moura sobre ritmo das postagens.
Hoje em dia o facebook matou até um pouco a mídia blog. Uma vez em que todo mundo se sente um pouco jornalista, formador de opinião, comentarista de futebol e psicólogo.
Bom, voltando ao vinil... sim amiguinhos, literalmente voltando ao vinil. Postei até aqui no blog sobre uma feira do vinil na Avenida Paulista em que fui e comecei a comprar de novo os vinis. Correr atrás do prejuízo de discos que (por um ou outro motivo eu tinha ou vendido, ou trocado) me arrependi e saí na caça de novo, caça que não acabou até hoje.
Primeira coisa que fiz foi trazer o toca disco para o quarto, esquematizar um jeito de (já que eu não saio da porra do computador) pelo menos trazer o toca disco para perto de mim. E foi o que eu fiz. Na impossibilidade de trazer o Grundig pro quarto trouxe o Philips... e de um ano pra cá tenho sentido o prazer de ouvir só meus amados vinis.
Nesse último ano andei ouvindo, redescobrindo além dos vinis que já tinha, alguns que andei comprando, trocando, ganhando...
O vinil não está tendo uma volta, até porque para mim ele nunca se foi. A indústria sim talvez, quando em 1997 fecharam todas as fábricas no Brasil e na América Latina. Mais especificamente no ano passado em 2014 no facebook acabei encontrando grupos de colecionadores de discos, ixxi, me encontrei nesses grupos.
Muito mais do que postar foto de ouvindo determinado disco, nesses grupos conversamos sobre edições, reedições, prensagens, qual fábrica que prensou o tal disco da foto, diferença de som entre uma prensagem e outra, quais as diferenças entre capas, às vezes capa dupla, ou então como soube em uma postagem uma vez, uma prensagem nacional de determinado disco do Elton John vinha com músicas a menos, o rapaz que postou disse que aquela prensagem que ele tinha há muitos anos sempre seria o disco como ele conheceu. Notem: Como conheceu o disco. Histórias e mais histórias aparecem nessas postagens. Tudo bem pode parecer doença, patologia, como tal disco apareceu na vida de cada um... Por isso, usando a mídia do face montei sim meus grupos, um sobre a Doença do vinil, um só de vídeos (pessoal posta vídeos hospedados no you tube), e por aí vai.

Falarei mais dos discos aqui desse ano em diante. Vamos voltando às postagens do Blog aqui. 
Um prazer reencontrar vocês.