NO DISC, NO FILMS

O segmento deste blog não é discos e filmes para baixar, embora eu farei comentários sobre discos e filmes que eu gosto e outros que eu não gosto mas acabei assistindo e extraindo algo de legal. Minha opinião pode não interessar para ninguém, mas... pensando bem, tem tanta gente por aí opina e escreve... sou apenas mais um. Apenas um aviso, meus comentários as vezes são corrosivos. Dizem na minha família que eu já nasci rabugento.

terça-feira, 3 de outubro de 2023

12 Anos de Blog do Baratta

 


O Blog do Baratta completa 12 anos de existência, persistência, teimosia, ok um pouco de ausência também, mas está por aqui. Muitas coisas mudaram em 12 anos. Uma das mais notáveis é a queda vertiginosa de visualizações, seguidores, leitores... Uma coisa natural, hoje está todo mundo nos “feices” e “instas”, com isso a plataforma blog foi ficando um pouco de lado. Por algumas vezes eu também desanimei de escrever, postar por aqui. Algumas vezes por falta de tempo, outras vezes por falta de tema do quê exatamente postar. Por outro lado, a animação do blog resultou em mais dois blogs, um só sobre Roberto Carlos (que eu acabei encerrando as atividades) e outro sobre Elvis Presley que continua em atividade, embora um pouco parado.

Em 12 anos vimos um crescimento absurdo de you tubers, podcasts, entrevistas, mas na maioria das vezes vídeos longos, mas tem público pra isso. Alguns amigos já falaram algo como: “Ah, eu vou lavando a louça e vou ouvindo” eu definitivamente não consigo. Já pensei em falar sobre discos, prensagens, curiosidades, mas eu sou enrolado pra falar, não tenho o dom da oratória “quem recebe meus áudios pelo whats que sabe o quanto eu sou enrolão na hora de falar”.

Para você que acompanha o blog e vez ou outra lê o que eu escrevo aqui, o meu muito obrigado. Esse blog não tem fins lucrativos, esse não é o objetivo. Agradeço de coração as 128.752 visitas ao longo desses 12 anos. O blog vai continuar, claro, não com a mesma intensidade de 12 anos atrás, mas vez ou outra eu venho por aqui.


quinta-feira, 8 de junho de 2023

Top 10 Discos - Parte 3


 

A série Top 10 teve início em novembro de 2019 quando escrevi o primeiro texto que pode ser lido no link https://blogdobaratta.blogspot.com/2019/11/meu-top-10-discos.html  , alguns dias depois (eu ainda tinha pique para escrever) o segundo Top 10 que foi na verdade um Top 12 em  https://blogdobaratta.blogspot.com/2019/11/meu-top-10-discos-parte-2.html?m=0  e hoje venho com a terceira parte, que na última hora já estava tornando-se um Top 16, mas optei deixar como Top 12, ou seja, vem um quarto textão por aí. Dessa vez um pouco diferente, pois dois discos eu já escrevi em duas outras ocasiões, então ao longo desse texto deixarei os links. Lembrando que essa “Série Top 10” não obedece uma ordem cronológica de quando conheci os discos, mas sim uma ordem estabelecida na hora de escrever os textos e também como organizei na hora da foto. Nada que um tire a importância do outro.

 

1º - Ultraje A Rigor – Nós Vamos Invadir Sua Praia – Pode ser lido no link https://blogdobaratta.blogspot.com/2019/05/nos-vamos-invadir-sua-praia-ultraje.html

2º = Legião Urbana – As Quatro Estações – 1989

Até esse disco creio que eu não tinha nenhum da Legião, nunca fui um “legionário” mas esse disco surgiu bem na época em que eu começava a tocar violão e tinha contato com pessoas que também tocavam. Fui atrás desse disco e tirei 75% desse disco que eu tocava já no “piloto automático” nas festinhas com meus amigos da igreja. Em tempo: desde 1989 tocando violão na missa, não demorou para “Cordeiro De Deus” citada na “Se Fiquei Esperando Meu Amor Passar” não demorou a entrar para o set list das missas.

 

3º = Benito Di Paula – Gravado Ao Vivo – 1974 –

Um disco que é do ano em que eu nasci e que tem sucessos memoráveis. “Além de Tudo” é praticamente a narração do meu início de namoro. “Charlie Brown” confesso que conheci a música e depois o personagem do desenho. Grande “Minduim”. Benito di Paula quando aparecia na TV, papai e mamãe (e eu por tabela) parávamos o que estivéssemos fazendo para assistir. Isso me faz lembrar que época de ouro vivemos nos anos 70 e 80, ao ligar a TV tínhamos a oportunidade de ver Benito, Jessé, Antonio Marcos, Tim Maia entre outros em programas e não programas de fofoca, reality (empty) shows que de (show) não tem nada. Sobre esse disco não há uma linha sequer escrita pelo Google, nem ficha técnica nem nada, triste. Mas é um disco facilmente encontrado. Deve ter até completo no you tube.

 

4º = Creedence ClearwaterRevival – Willy And The Poor Boys – 1969

Se eu tinha escutado algo de Creedence até conhecer esse disco, tinha sido “Have You Ever...” em algum momento. Canção que não está nesse disco. Mas esse foi a porta de entrada para ouvir Creedence. De alguma forma, na época achei uma abordagem diferente de Beatles e gostei muito. Confissão de culpa, esse disco é emprestado que ficou comigo muitos anos, alguns anos atrás falei pro meu amigo, “ow, seu disco do Creedence tá comigo há uns 30 anos” ele riu e falou “ah fica de presente, de coração, rs”.

5º - Beatles – Rubber Soul – 1965

Por mais que digam que o som da banda começou a mudar nesse disco, pra mim a mudança tinha começado já no For Sale. Eu já disse isso aqui na postagem Top 10 - parte 2, já devo ter dito na postagem sobre o For Sale, mas isso é uma opinião minha. O próprio Lennon dizia que a mudança havia começado no Rubber Soul (trecho que foi reproduzido no Anthology, inclusive). Rubber Soul foi um dos oito discos que comprei com meu primeiro salário. Meu pai falou que conhecia uma loja “no bairro do Belém” onde os preços eram acessíveis e lá fomos nós. Claro que meu primeiro salário não deu pra comprar os oito discos e meu pai completou pra mim. Essa compra com meu primeiro salário, aliás, qualquer dia vira uma postagem aqui. Quando comprei, peguei todos os Beatles com o selo Parlophone daquela prensagem de 1988. Anos depois, me bateu a ideia que eu teria enjoado de Beatles e vendi alguns, esse foi no meio, me arrependi, pois nunca mais achei a um preço bacana outra prensagem dessa de 1988. Esse da foto tem uma história curiosa. Fui buscar com um vendedor e voltei lendo no ônibus e (EEEEEEEEEEEEEPAAAAAAAA) não tinha a “Drive My Car” como assim? Tem músicas de outros discos nesse Rubber Soul. Mais tarde me certifiquei que esse é um importado mas um Rubber Soul da discografia americana. Lá também a discografia até chegar no Sgt. Pepper´s era uma festa do Caqui.

 

6º - Elvis Presley – On Stage – 1970

Escrevi sobre esse disco no outro blog meu apenas sobre Elvis. Pode ser lido no link https://letstalkaboutelvis.blogspot.com/2017/08/on-stage-february-1970.html

 

7º - Paul McCartney – Flowers In The Dirt – 1989

Esse eu não me lembro em que momento tive, provavelmente em 1991 fui adquirir. Conhecia da rádio e talvez clip a “My Brave Face”, “This One” e tempos depois tomei conhecimento do “Put It There” documentário sobre esse disco. Pode ser visto no link https://youtu.be/RKoz84XAGz4, mas parece que tá legendado em japonês.

 

8º - George Harrison – All Things Must Pass – 1970

Um disco que chegou tarde pra mim, mas antes tarde do que nunca. Conheci as músicas na época quente dos downloads entre 2007 e 2009. A partir de então queria ter o disco triplo. Consegui recentemente, porém sem o pôster, mas não devo reclamar. Para todo beatlemaníaco, é muito importante ouvir os primeiros álbuns solo de cada beatle, logo após a dissolução da banda. Cada audição do primeiro disco solo de cada um é uma experiência única. O momento de “libertação” e fazer um som próprio de cada um, cada disco foi um presente para nós.

 

9º - RPM – Rádio Pirata ao vivo – 1986

O rock BR anos 80 vinha ganhando uma força e esse disco foi um marco da história fonográfica do rock brazuca dos anos 80. Lembro bem que eu via o clipe “Alvorada Voraz” na TV e comecei a pedir o disco pro meu pai. Minha mãe foi comprar comigo. Ao passar em frente a casa de um amigo do meu pai, esse disco estava tocando em volume alto. Ouvi bastante esse disco. Esse disco trazia um elemento que até então eu não tinha me ligado tanto, teclados. Algo novo pra mim, sendo que eu prestava mais atenção em guitarras, baixo e bateria.

 

10º - America – History: America´s Greatest Hits – 1975

Inicialmente conheci o America através do CD “The Definitive America” de 2001. Tempos depois conheci esse History de 1975 e grande surpresa foi descobrir que o produtor era o George Martin. “A Horse With No Name” e “Sister Golden Hair” são exemplos de canções que eu já havia escutado em algum momento em rádio e não sabia que eram do America, muito menos o que era America. Existe um vídeo em um TV show chamado Musikladen que eu não achei mais completo, se vc achar assista.

 

11º - Bread – Emoções com Bread – 1980

Uma coletânea brasileira do Bread. Esse disco marca o começo do meu namoro, quando eu dava aula de violão pra minha namorada. Ela me mostrou a canção “Everything I Own” que eu já conhecia com o Culture Club dos clipes e já tinha ouvido com o Bread, mas também não sabia que era deles, muito menos o que viria a ser Bread. Ouvi esse disco emprestado e ela me gravou em uma fita k7. Tempos depois consegui em vinil.

 

12º - Antonio Marcos – compacto duplo contendo “Todo Sujo de Baton”, “Fim de Tarde”, “Teu Carinho (Che Roga)” e “Felicidade” – 1977

Em algum momento (na casa que moramos na Mooca) eu e mamãe ouvimos “Fim de Tarde” no rádio. Depois de pesquisar, descobri que havia esse compacto que consegui anos depois. Foi a porta de entrada para virar fã do Antonio Marcos.

 

 


terça-feira, 14 de março de 2023

Tentando Voltar...

 


Uma pausa pro café. Como vcs estão? Como tem sido a vida da pandemia pra cá? Confesso que dei uma parada geral depois da pandemia. Logo em 2020, por volta de maio acho a nossa cachorrinha Susie faleceu, eu fiquei dois meses em casa, pois a escola que eu trabalho foi fechada, foram liberar lá pra novembro, mas aí todo mundo já tinha perdido o ano letivo. 2021 vacinas, médico, ano passado por volta de fevereiro o computador de onde eu escrevo e posto aqui deu pau, em maio minha mãe internou por dez dias e depois que teve alta mudamos toda a rotina da casa. Agora eu que administro seus horários e remédios. Lá pra outubro que um querido amigo de muitos anos conseguiu ressuscitar o computador, mas a falta de pauta do que postar, até o desânimo tem tomado conta um pouco. Mas creio que seja passageiro. Quem segue aqui o blog deve ter sentido um pouco a ausência de postagens. Mas estou tentando voltar. Um grande abraço a todos os que continuam passando aqui de vez em quando. 

domingo, 9 de janeiro de 2022

Niver 77 anos Rod Stewart

 



Não sou muito a favor de repetir postagens, mas nesse caso resolvi repostar um texto de 2018. Mas hoje é niver dele e ele merece. Nosso eterno meninão completa 77 anos. Segue o texto, fotos e vídeos postados em 2018. Havin´ A Party!!!


Sempre digo que boa parte da minha base musical foi assistir os programas de vídeo clipes que passavam na TV aberta. Sim, muito antes da MTV surgir com aquela postura de Castelo Rá – Tim – Bum direct from Acidland, tentando enfiar as Don´t Cry e 18 and Life goela abaixo,  a TV aberta brasileira já passava programas com clipes como o lendário Som Pop (se vc não conheceu Som Pop, pode parar a leitura por aqui, espera um outro post), Super Special, Kliptonita, Clip Trip entre outros. Era a época da transição do KISS com máscara para o KISS sem máscara do Creatures Of The Night para o Lick It Up. Michael Jackson com o maior sucesso de Billie Jean, Beat It e o mega sucesso Thriller. Cindy Lauper, Madonna, Wham (com um George Michael antes da carreira solo), Hall & Oates, Phil Collins, Sir James Paul McCartney com seu No More Lonely Nights, Sir Reginald Kenneth Dwight (Elton John), Dire Straits, Tina Turner, Sir Roderick David Stewart, entre outros, lideravam a parada de clipes internacionais veiculados aqui na TV analógica com palha de aço na ponta da antena interna.



Hoje resolvi falar um pouco sobre o Rod Stewart, embora não tenha tanta bagagem de pesquisa para tecer uma postagem daquelas, mas o som de Rod Stewart é algo único. As primeiras lembranças que tenho dos clipes são a Some Guys Have All The Luck, All Right Now (que anos depois fui saber que era do Free), Infatuation, praticamente o lado A inteiro do disco Camouflage de 1984. De primeiras lembranças em clipes tenho também a Love Touch e Every Beat Of My Heart do disco de 1986, People Get Ready, música dos Impressions de 1965 que tem no disco Flash do Jeff Beck. Também lembro da Sailing e What Am I Gonna  Do (I´m So In Love With You)  do disco Body Wishes. Mas o primeiro disco do Rod que apareceu em casa foi o Rod Stewart 1986, que em alguns países o disco leva o nome de Every Beat Of My Heart. Os clipes da Every Beat Of My Heart e Love Touch (Tema do filme Legal Eagles “Perigosamente Juntos”) já são referências para esse disco que foi produzido pelo Bob Erzin, que também produziu o KISS entre outras bandas. Eu destaco ainda Another Heartache, Red Hot In Black, Ten Days Of Rain e a versão dos Beatles In My Life. Esse disco de 1986 é a sequência dos bem sucedidos Body Wishes de 1983 e Camouflage de 1984. Aliás, Rod tem uma carreira brilhante desde os tempos do Jeff Beck Group, também com o Faces, mas o sucesso mesmo veio com a carreira solo. Desde os anos 70, mais precisamente a partir do disco Every Picture Tells A Story de 1971, Rod emplaca de uma a duas músicas por disco. Essa informação me baseio nas canções que tocam na rádio, porque quem pegar os discos inteiros pra escutar, vai curtir praticamente 100% de cada disco. Dos hits dos anos 70, o pop dos anos 80 com seu visual moleque, seus clipes bem elaborados, discos minuciosamente produzidos desde a escolha de repertório, sua incursão pelo jazz nos anos 2000, no rock clássico, mais recentemente os clássicos da soul music, eu diria que conhecer a carreira e os discos do Rod é algo obrigatório para quem gosta de música de verdade.  Seja lá qual for sua preferência de estilo musical, provavelmente Rod já gravou. Se você gosta de um rock rasgado ouça Hot Legs. Agora se sua preferência for algo mais comercial, ouça Sailing ou I Don´t Want To Talk About It. Se alguém vier falar de que ele é mestre apenas em estúdio, ouça a Da Ya Think I´m Sexy do disco ao vivo Absolutely Live de 1982. Se você curte mais rock clássico, além dos que ele emplacou ,ele brilhantemente gravou também Have You Ever Seen The Rain, Day After Day, Lay Down Sally no disco Still The Same... Great Rock Classics Of Our Time em 2006. Sim, o Sir Rod Stewart (hoje com 73 anos) já gravou de quase tudo um pouco.


 Alguns DVDs são obrigatórios para quem gosta de Rod Stewart.





Tente achar o One Night Only do show do Royal Albert Hall ou o Storyteller com uma plateia bem intimista com Rod contando a todos curiosidades sobre sua música, ou então o Storyteller com clipes de 1984 a 1991. Não deixe de ver também o It Had To Be You - The Great American Songbook, onde ele apresenta alguns sucessos de sua carreira e as releituras de grandes sucessos do Jazz de todos os tempos. O Unplugged... And Seated também é recomendado. 

 

Um outro termômetro de sucesso no Brasil é quando a música entra para a trilha de sonora de novela (e a gente precisa mencionar isso, por mais que o formato “novela” já esteja “saturado”).  A lista está no Wikipédia e está assim:

 

·         2013 - It's Over tema de Amor à Vida

·         2007 - Have You Ever Seen The Rain tema de Paraíso Tropical

·         2005 - My Funny Valentine tema de Alma Gêmea

·         2004 - I'm In The Mood For Love tema de Chocolate com Pimenta

·         2003 - They Can't Take That Away From Me tema de Mulheres apaixonadas

·         2003 - The Way You Look Tonight tema de Mulheres Apaixonadas 

·          2001 - Soul On Soul tema de Um Anjo Caiu do Céu

       1991 - You Are Everything tema de O Dono do Mundo

·         1988 - Lost In You tema de Vale Tudo

·         1983 - Baby Jane tema de Guerra dos Sexos

·         1982 - How Long tema de Sétimo Sentido

·         1978 - You're In My Heart tema de O Pulo do Gato

·         1977 - Tonight's The Night tema de Duas Vidas














terça-feira, 4 de janeiro de 2022

Minha História com os Beatles – Parte 3 Bootlegs (áudio em CDs, MP3 e LPs não oficiais)

 


 

Em primeiro lugar, Feliz Ano Novo aos leitores do bloge seus familiares. Que 2022 seja um ano com muita paz, saúde e muita prosperidade. Antes de prosseguir com as postagens de como eu conheci tudo dos Beatles até os dias de hoje reparei que me confundi com a ordem dos assuntos, os quais classifiquei na ordem:

1-      Discos (oficiais)

2-      Revistas, matérias de jornal e fanzines

3-      Vídeos (oficiais e não oficiais)

4-      Bootlegs (áudio em CDs não oficiais)

 

Atropelei o item dois e segui a partir do item vídeos. Mas reparando meu erro, vou falar das revistas, matérias de jornal e fanzines na quarta postagem, ficando assim:

1-      Discos (oficiais)

2-      Vídeos (oficiais e não oficiais)

3-      Bootlegs (áudio em CDs não oficiais)

4-      Revistas, matérias de jornal e fanzines

 

Esse é o penúltimo texto falando das minhas descobertas em pouco mais de 40 anos ouvindo Beatles. Creio que o primeiro disco a que tive acesso foi o Savage Young em uma edição brasileira com um selo de uma gravadora Variety. Disco que tinha canções com o Tony Sheridan. Ainda pela Polydor eu conheceria o disco Beatles in Hamburg, este com algumas capas diferentes, mas tinha a My Bonnie e o Live Star Club In Hamburg Germany 1962 disco de 1977 com os Beatles na fase mais rock da carreira deles. Esses discos não saíram pela EMI, mas considero oficiais e todo fã precisa ter. Outro disco que eu incluo na lista é o Decca Tapes.

Até hoje se fala muito em disco pirata dos Beatles, um que eu tive a felicidade de achar foi o Vol 4 da coleção Live At Beeb. Na contra capa do disco diz que foi produzido em 1988. Creio que o consumo dos discos piratas acabou motivando as gravadoras a lançarem discos com materiais fora do que era oficial. Um exemplo é o caso dos dois discos contendo gravações dos Beatles na BBC. O selo Purple Chick lançou muita coisa dos Beatles. Para cada album do grupo existe um “alternate”. Outro material que conheci pela internet foi os compactos de natal que eles gravavam todos os anos para o fã clube oficial. Escrevi um texto falando sobre os compactos em 2013, que pode ser lido no link: https://blogdobaratta.blogspot.com/2013/12/beatles-no-natal.html . Compactos que originaram um LP que também é um sonho de consumo meu. Duas coleções que são obrigatórias também são: Unsurpassed Masters e Ultra Rare Trax. Esher Demos é um belo registro dos outtakes do White Album. The Black Album é outro belo registro da fase dos ensaios para o que viria a ser o Let It Be. Quando a gente fala em fase Let it Be, fala da fase que mais existe gravações não oficiais. Um dia tive conhecimento da existência de duas coleções sobre essa fase: Get Back Journals e Rockin Movie Stars, li até uma matéria sobre as diferenças sobre as duas coleções, mas não consegui adquirir nenhuma das duas. Um dia escutando uma rádio, ouvi um cara que tinha levado algumas gravações dos Beatles da fase Let It Be. Lembro-me de pegar a primeira fita k7 que vi pela frente e gravar. Anos mais tarde eu teria esse material em mp3 contido na coleção Thirty Days de 17 CDs. Outra coleção bacana foi a A/B Road com 93 CDs que baixei um a um por volta de 2008 e 2009. Outra coleção bacana foi o Lost Lennon Tapes. Do Paul então fiquei conhecendo a de Singles, Soundchecks e Rarities. Um saudoso blog é o Octaner´s Blog. Lá era o meu paraíso e de muito beatlemaníaco fanático por raridades.








terça-feira, 21 de dezembro de 2021

Minha história com os Beatles – Parte 2 Vídeos

 



Fotos meramente ilustrativas, apenas a do Imagine de 88 é minha, as outras eu garimpei na internet para mostrar quais foram as que me inciaram na Beatlemania em vídeo. 

Terminei minha última postagem com o parágrafo “Voltarei nos próximos dias falando do que eu conheci ao longo dos anos na categoria de bootlegs, os discos não oficiais. Termino esse texto dizendo: a fonte Beatles nunca esgota!!!”

Eu sabia que teria que escrever outro texto falando sobre os bootlegs, o que é um universo infinito, mas seguindo uma ordem das minhas descobertas sobre Beatles, posso classificar em:

1-      Discos (oficiais)

2-      Revistas, matérias de jornal e fanzines

3-      Vídeos (oficiais e não oficiais)

4-      Bootlegs (áudio em CDs não oficiais)

Pularei o item dois, talvez eu fale sobre esses materiais algum dia. Falarei hoje sobre os vídeos. Como mencionei no texto anterior, até 1986 eu não tinha lá muita referência sobre Beatles em vídeo. Os programas de clipes que passava na TV como “Som Pop” e “Super Special” quando passava algo de Beatles eram clipes  do Paul McCartney: “Pipes Of Peace”, No More Lonely Nights”, “Press” e “Say, Say, Say”, talvez eu ainda tenha visto o “Tug Of War”, mas sinceramente não me lembro. Clipes da primeira metade dos anos 80 que eu lembro que eu assistia quando era moleque eram das bandas: KISS, Scorpions, Van Halen, Deep Purple, Iron Maiden, Michael Jackson entre muitos outros, mas, nada de Beatles. Havia um programa na TV Gazeta chamado “Clip Trip” que eu lembro como se fosse hoje de passar algo do George Harrison, mas não me atentei a qual na época.

Como mencionei no último texto, o amigo da escola adquiriu um vídeo-cassete e na locadora perto de nossas casas tinha o Imagine do John Lennon de 1988 e o Yellow Submarine. Eu sabia que havia passado algo de Beatles na Manchete, mas não sei em que ano. Outro amigo, o Vanderlei, tinha os filmes Help, A Hard Day´s Night e me gravou esses filmes, outro dia na galeria do rock eu peguei um anúncio de uma loja que iria exbir o filme Let it Be em uma TV em um sábado a tarde (agora estou na dúvida se eu já conhecia o filme de uma fita VHS que eu tenho até hoje) ou se vi o Let it Be nessa loja primeiro e depois comprei a fita com o filme. Quando eu tinha TV por assinatura (que na época todo mundo falava TV a cabo) em 1998 programei o vídeo cassete para gravar o Imagine e eu crente que era aquele de 1988, mas não, era o Imagine Promo Films de 1971, que eu não conhecia. Ainda dessa época eu gravaria o “The World Tonight” um documentário sobre o disco “Flaming Pie” do Paul. Tempos depois eu teria a felicidade deencontrar e comprar esse CD original em uma loja perto de casa. Rockshow do Paul foi uma bela descoberta também, tanto que a pegada das músicas no filme está bem mais intensa do que as músicas dos discos Speedy Of Sound e Venus And Mars, discos que devo confessar que ouço muito pouco. O meu argumento é: assisti ao filme Rockshow antes de conhecer esses discos. Outra descoberta bacana foi o filme Two Of Us do ano 2000, dirigido pelo Michael Lindsay-Hoog que dirigiu o Let It Be em 1969 e lançado em 1970. Ainda com o amigo da escola tivemos o imenso prazer de assistir ao “Complete Beatles” de 1982, documentário que escrevi um texto em 2017 aqui no blog que pode ser lido seguindo esse link: https://blogdobaratta.blogspot.com/2017/07/the-compleat-beatles-o-avo-do-anthology.html . Em 1995 todos meus amigos falavam do Anthology na TV Globo, mas eu não pude assistir. Época de vacas magras em casa e eu não consegui ver naquela época. Entre 1996 e 2000 eu trabalhei como Office boy e (enrolão como sempre) ia muitas vezes em uma loja chamada Magical Mystery Club na Galeria do Rock aqui em São Paulo. Lá que adquiri os VHSs do RockShow, Imagine de 1988, fanzines que guardo até hoje e as VHS do Anthology que seria o total de 8 fitas, mas eu comprava uma por mês ou a cada dois meses, não consegui completar as oito. Anos depois eu começo a namorar (emprestei meus discos do Paul McCartney de propósito pra ela gravar em k7 pra ela) e começo de namoro ela diz que tinha gravado os Anthologys da Globo na época em 1995, aquele que eu não tinha visto. Meio diferente dos que que eu tinha nas fitas separadas, tomei um susto e chorei vendo o Paul, George e Ringo se abraçando e filmando a si mesmos no final do clipe. Com o amigo Luiz Antonio do fã clube Cavern Club fiquei conhecendo o Let It Be outtakes, imagens raras que não entraram no filme oficial. Anos mais tarde consegui o Chronicles, 3 dvds com outtakes do Let It Be. No meio de comentários em uma postagem no saudoso Orkut, conheci a saudosa e querida Lizzie Bravo, eu tinha comentado que não conhecia o filme Magical Mystery Tour, ela comentou que faria uma cópia pra mim em DVD e enviou para a minha casa um DVD com a cópia do filme, no mesmo DVD uma reportagem sobre os Beatles na Índia e uma foto que ela tirou do Paul no Maracanã na primeira vinda ao Brasil. Anos depois a conheci pessoalmente e conversávamos algumas vezes pelo Orkut, mais tarde pelo Messenger do facebook. Um dia andando com a namorada de loja em loja, em uma barraquinha de DVDs achei um de clipes chamado Chronology vol 1, tempos depois, em outra barraquinha e numa baita sorte consegui o vol 2. Vale a pena ressaltar que esses dois títulos eu nunca mais vi em lugar algum. E muito antes do que sairia oficialmente no DVD “1”. O show do Lennon no Madison Square Garden eu não me lembro muito bem se gravei da TV ou comprei o VHS. Em 2006 eu comprei meu primeiro computador e com o passar dos anos apareceriam um monte de documentários sobre os discos do Paul. Conseguir todos os clipes do Paul, do George foi um trabalho de anos. Ainda me falta uma cópia decente do acústico do Paul na MTV. Um tempo atrás o amigo Robert do blog Rock N´ Geral me presenteou com DVDs do Paul e anos mais tarde me presenteou novamente com dois DVDs um do Rockshow e outro do Gimme Some Thrut do John que eu havia conhecido algum tempo atrás de um vídeo no you tube. De alguns anos pra cá fomos ainda presenteados com documentários como o Above Us Only Sky, o DVD com o filme Imagine de 1988 com extras, procurando acabei achando e baixando o Wings Over Australia, documentário Movin On, One Hand Clapping, outro documentário só sobre a gravação da faixa Rockesta Theme do disco Back To The Egg do Paul, o filme “Give My Regards do Broad Street”, Living In The Material World documentário sobre o George, o U.S. VS John Lennon excelente documentário que mostra o lado ativista do John, a fonte Beatles não esgota. Há muitos anos se falava e se clamava por uma reedição decente do Let It Be e fomos presenteados com o mega projeto Get Back que dispensa comentários. O armazenamento desse vasto material, pelo menos pra mim foi mudando de VHS para CD, DVD, uma ou outra coisa no computador e pen drive. Confesso que não me interessei a ir atrás de filmes como BackBeat, Across The Universe, O Garoto de Liverpool e Yesterday (que foi muito comentado). Apenas assisti, gostei muito e recomendo o Birth of The Beatles de 1979 que fala do início da banda até o sucesso depois que começaram a gravar na EMI e o I Want To Hold Your Hand (Febre da Juventude) de 1978. John E Yoko – Uma História de Amor de 1985 e dublado é outra pérola que eu queria encontrar. Mais duas pérolas, que eu não tenho mais visto em lugar nenhum, são os shows dos Beatles no Japão em 1966. As vezes tenho a sensação de que a gente nunca vai ter tudo, mas tentar a gente tenta.

Um beatle abraço do Baratta.


quinta-feira, 16 de dezembro de 2021

Minha história com os Beatles!!! - Parte 1 (discos)

 



Is there anybody going to listen to my story

All about the band who came to stay?

 

Talvez ninguém nem escute, nem leia essa história. Se me lembro bem, por volta de 1996 por indicação de um amigo, eu entrava em uma das dezenas de bandas pra tocar baixo, embora não ficasse por muito tempo. Banda bacana, com aparelhagem, repertório bacana, mas eu não ficaria por muito tempo. Ao falar de influências e gosto musical, a resposta de um dos integrantes me chamaria atenção na época. Perguntei: e Beatles, você ouve? O cara responde: Ah, eu já esgotei a minha cota de Beatles por dois ou três milênios, não aguento mais!!! Já ouvi tudo que poderia ter ouvido. Claro que fiquei surpreso, embora nem tanto. Também passei por um período e momento, que classifico hoje como demência, onde eu achei que tinha enjoado de Beatles e Elvis Presley (peço perdão a Deus todos os dias por isso). Época que eu não gosto nem de lembrar, pois acabei vendendo alguns discos, achando que nunca mais iria ouvir. Vergonhoso engano, pois anos e anos mais tarde acabei saindo na caça para recomprar todos de novo, um a um na medida em que ia aparecendo. Vendi o Please Please Me, Rubber Soul, Revolver, With the Beatles... Mas antes que o leitor pare de ler e seguir o blog, já recomprei tudo de novo. Mas hoje em dia, dezembro de 2021 com o lançamento do Get Back e os Let it Be deluxe, livro Let it Be novo, 50 anos do All Things Must Pass, Imagine, passados 50 anos do Abbey Road, White Album, a minha vontade é de ir na casa do cara que falou a barbárie “Ah, eu já esgotei a minha cota de Beatles por dois ou três milênios, não aguento mais!!! Já ouvi tudo que poderia ter ouvido.” e contestar o que foi dito em 1996. Época em que os Anthologys ainda eram lançamentos recentes e época em que todo mundo estava redescobrindo Beatles.

 

Minha história com Beatles começa na segunda metade dos anos 70, época em que na minha casa tinha o disco azul duplo The Beatles 1967/1970. Meu saudoso e falecido papai devia ter comprado, mas nem papai, nem mamãe eram beatlemaníacos. Eu devia ter uns 5 ou 6 anos, mais ou menos quando a irmã do meu pai um dia em casa falou para o meu pai: ah, você tem esse dos Beatles? Me empresta? E levou aquele dos Beatles e mais alguns. A primeira lembrança que eu tenho é com a música Hey Jude que eu ouvia e pensava na tia da perua da escola (sim, eu já curtia uma fossa), a bateria de Strawberry Fields Forever, a guitarra da Come Together. Por muito tempo esse disco foi tudo o que eu conheci de Beatles. Anos mais tarde meu pai começaria a trabalhar com fitas k7 piratas, não as produzia, mas conseguia umas em que a gravação era boa e a capinha eram papéis coloridos apenas com os nomes das músicas. Lembro de uma fita k7 da marca Scotch que tinha o Let it Be gravado, notei logo que a Get Back e a Let it Be eram diferentes do que eu tinha ouvido até então no álbum azul. Depois não sei muito ao certo. Lembro que papai uma época trouxe uma fita k7 (essa original) a dos 20 Greatest Hits, mas não lembro que fim deu essa fita. Outra fita que ouvi muito foi uma de cover, alguma banda cover (alguém me falou que era uma banda chamada Kings Road) tadinho do papai não sabia que aquele não era os Beatles tocando, mais tarde tive o disco e o guardo até hoje. Covers muito bem executados.

Nos anos 80 ainda talvez em 1985 ou 1986 meu pai me deu um livro duplo, capa dura, a coisa mais linda da editora Rio Gráfica chamado “Rock – A Música do Século XX”. Ali tinha tudo desde os primórdios até a primeira metade dos anos 80. Biografias, fotos, informações, discografias listadas, e ainda vinha acompanhada de um disco duplo com muita música boa e uma qualidade sonora excelente. Mas esse livrão que eu chamava “livro do rock” entrei numa de empresta pra um, empresta pra outro amigo... no fim teve páginas dos Beatles arrancadas, aí desanimei até que emprestei para um amigo dos últimos anos de escola que acabou nem me devolvendo. Eu devia ter sido mais cuidadoso quanto a isso. Mas enfim, serviu de experiência.

Por volta de 1988 eu estudava a tarde e um amigo de escola me apresentou algumas músicas que eu não conhecia, era o disco 1962/1966, o vermelho. Não lembro com exatidão como fiquei conhecendo discos como Please Please Me, With The Beatles, Rubber Soul, A Hard Day´s Night, lembro quando os comprei e como foi essa compra. Meu primeiro salário voltou mais ou menos assim pra casa, tudo em discos de vinil dos Beatles e mais um ou dois do KISS, se não me engano o Crazy Nights de 87 e o Asylum. Os vinis dos Beatles eram da prensagem de 1988 e vinham com o encarte envelope com fotos da coleção em vinil, k7 e cds. Todos os discos devidamente listados, com os anos de lançamento e todas as faixas relacionadas. Aquilo virou pra mim então uma referência onde eu podia seguir o que me faltaria, pra “completar” a coleção. O que era impossível, porque nessa prensagem de 1988 não tinha ainda o Past Masters (que talvez tenha sido lançada depois dessa prensagem), nem o Oldies But Goldies, Hollywood Bowl... Mal sabia eu na época. Creio que nessa primeira leva ainda comprei o Abbey Road. Se não me engano meu pai me deu um tempo depois o For Sale. Ouvi esses discos da primeira compra muitas e muitas vezes.

 

Em vídeo até 1986 eu não tinha lá muita referência de vídeos dos Beatles porque na TV aberta os programas de clipes que tinham só passavam ocasionalmente os clipes no máximo do Paul que estava mais em evidência naquela época com No More Lonely Nights, Say, Say, Say, Pipes of Peace e Press. Até um dia na casa desse amigo da escola, época em que eles adquiriram um vídeo cassete e na locadora lá perto tinha o filme Imagine de 1988 e o documentário The Complete Beatles.  Os discos que eu me lembro que tive até eu cometer a heresia de “achar que tinha enjoado” dos Beatles foram: Please Please Me, With The Beatles, A Hard Day´s Night, For Sale, Help, Rubber Soul (até aqui eram da prensagem de 88) com o selo Parlophone, Revolver (prensagem brasileira Odeon com estrela no selo e capa sanduíche), Sgt Pepper´s (Parlophone 88) que na faixa Lovely Rita sujou com alguma coisa, a qual eu não sei até hoje, mas eu tentei limpar, sujou mais ainda e hoje está inaudível a primeira metade da música. Esse é um da lista que um dia precisarei repor. Magical Mystery Tour (prensagem 88 com uma tarja vermelha na capa abaixo da foto, onde nas edições anteriores vinha escrito sobre o livreto), White Album (prensagem 88 e com o selo Apple) e Abbey Road, com o selo invertido, a parte externa da maçã veio escrito que era o Lado A, mas com as músicas do lado B relacionadas, mas tocando o disco está sim as músicas do Lado A, e do outro lado a parte interna da maçã com as músicas do Lado A relacionadas, mas tocando as músicas do Lado B. Sei lá por qual motivo não fui atrás nessa primeira parte da minha beatlemania do Yellow Submarine, do Let it Be, Oldies But Goldies e nem da coletânea vermelha 1962/1966. Algumas revistas, recortes de revista, jornais eu já ia juntando e organizando uma pasta desde meus quinze anos. Ainda nessa primeira leva eu tive o Savage Young, aquele discos com gravações com o Tony Sheridan com a foto dos Beatles na capa ainda com Pete Best na bateria, também adquiri o Hollywood Bowl e o Past Masters, um vol 4 do Beatles at Beeb (pirata) se eu não estiver esquecendo de nenhum. Dessa lista eu lembro de ter ganhado o For Sale do papai que me deu dois compactos que os guardo com o maior carinho até hoje. Um de 1964 com as músicas Twist And Shout, A Taste Of Honey, Do You Want to Know A Secret e There´s A Place e um de 1967 com as músicas Anna, Chains, Misery e I Saw Her Standing There. Mas nessa primeira leva tive também o Imagine do John, o McCartney I, Band On The Run (com o carimbo da rádio América no selo) e o Flowers In The Dirt do Paul. Da primeira leva que eu me lembro, não me desfiz do A Hard Day´s Night, For Sale, Sgt Pepper´s, Magical Mystery Tour, Abbey Road e os compactos dados pelo papai. Ufa!!! Pois todos que tive que recomprar anos mais tarde, nenhum consegui aquele prensagem de 88 que eu tanto gosto, até o Rubber Soul quando comprei não me atentei, quando cheguei em casa não começava com a Drive My Car. Era importado da discografia americana. O With The Beatles selo cor de burro quando foge, depois comprei outro do selo canudinho, o White Album comprei e me assustei com a oscilação de rotação na Revolution l, só depois fui saber que tinha adquirido uma cópia da primeira prensagem mono brasileira, depois consegui outro da prensagem de 88. Não me recordo se foi antes ou depois do surto de “achar que tinha enjoado de Beatles” parafraseando uma música “São Paulo By Day” do Joelho de Porco “...Andando nas ruas do centro, cruzando o viaduto do Chá” estava eu saindo da galeria do rock, em horário de expediente porque eu era Office boy, e ao lado do Teatro Municipal um tiozinho com um ou dois engradados de discos eu parei para olhar. No meio dos discos puxei um Magical Mystery Tour aparentemente duplo, capa mais pesada que o que eu tinha, quando vi era nacional e com livreto, selo canudinho!!! Na época o tiozinho estava pedindo algo em torno de 15 reais no disco. Eu só tinha passe de ônibus fornecido pela empresa, comprei com passes. Como a moeda foi passes, o preço viraria uns 25 reais ou algo assim. Isso foi entre 1996 e ano 2000. O Savage Young não recomprei até hoje, mas comprei um Beatles in Hamburg da Polydor, que até tem mais músicas do que o Savage Young. Alguns anos atrás consegui o ao vivo no Star Club (que eu tive na primeira leva, me desfiz, mas recomprei), o Yellow Submarine e o Let It Be. Consegui o Oldies But Goldies e alguns da discografia americana como o Yesterday And Today, Something New, Help além do Help edição brasileira também. Também consegui o compacto duplo nacional com livreto que eu desconhecia até ver em um anúncio do Mercado Livre. Não saí procurando por ele, simplesmente apareceu e eu comprei. Anos atrás também consegui o LP 20 Greatest Hits, que é como se fosse Beatles em versão K-Tel. Músicas muito esprimidas dos dois lados. Também não deixei passar quando vi em uma loja o Abbey Road “mono” nacional capa sanduíche. Também consegui o Beatles 65 brasileiro, praticamente o For Sale com outra capa. E também o Decca Tapes adquirido uns anos atrás. De uns anos pra cá tenho a plena convicção de que uma vez que você gosta de Beatles, você NUNCA vai enjoar de Beatles. Por mais que você passe certo tempo sem ouvir. Quando se volta a ouvir Beatles é desde do Please Please Me. Isso que não mencionei ainda os CDs que não consegui fazer a coleção e tenho o primeiro BBC, o primeiro Anthology, o azul e o vermelho e o Let It Be Naked, originais. Toda a discografia tenho em CD de áudio feitos a partir de MP3, fora os bootlegs em MP3 que merecem outro texto. Em revistas só de Beatles, recortes de reportagens de jornal ou revista, fui juntando bastante coisa ao longo dos anos também. Em vídeo, na galeria do rock tive acesso a cópias em VHS dos Anthologys (mas não completei as oito fitas), Rockshow, pelo fã clube Cavern Club tive acesso ao Let It Be de 1970 e ao Let It Be Outtakes com muitas imagens em preto e branco, muita coisa que não entrou no filme de 1970, anos depois minha namorada tinha em VHS todos os Anthologys que passou na TV Globo, mas na era do DVD muita coisa surgiu e muita coisa baixada da internet que não existe em DVDs oficiais. O que mais me espanta é que a fonte não esgota, quando você pensa que conhece 90% de Beatles do que eles fizeram, surge um livro, dois livros, três livros, edição comemorativa de discos com outtakes, fotos, alternates de discos das carreiras solo, quando você está tentando comprar algo parcelado, surge um show do Paul no Brasil, a fonte não esgota. O compacto duplo nacional do Magical Mystery Tour com livreto pra mim foi uma maravilhosa surpresa. Uma raridade naquela época produzirem algo assim no Brasil, visto que os compactos no Brasil quando não vinha com uma capa genérica com um círculo no lugar do selo, vinha com um papel de péssima qualidade, mas nesse compacto do Magical Mystery Tour fizeram um ótimo trabalho. Outra surpresa bacana foi a coleção de bonecos do Yellow Submarine de um amigo meu e sua coleção de CDs primeira prensagem brasileira, de 1988 também (coleção que eu já postei aqui no blog em 2012 no link https://blogdobaratta.blogspot.com/2012/06/uma-beatlecolecao-de-respeito.html). Aí eu venho com o mesmo argumento: Quando você pensa que já viu e conhece 90% do que existe dos Beatles... surge o Let it Be em versão de Box com 05 cds, um livro luxuoso e a mega, ultra, máster, big, Power, “fodástica” produção chamada Get Back. Uma produção assinada por Peter Jackson e que leva qualquer beatlemaníaco às lágrimas. Mais de 07 horas divididas em 03 episódios, disponível no Disney +, desde o dia 25 de novembro de 2021. Esperamos uma versão em DVD em breve.  Se você não assistiu o Get Back, precisa assistir. Ali está o que de fato foi a gravação do documentário, disco e show no telhado.  Mas mesmo assim não falo mal do Let it Be de 1970, pois esse foi o material que tivemos por anos e anos. Mas o Get Back é um trabalho minucioso de 04 anos de restauração e tem que ser assistido mais de uma vez.

Voltarei nos próximos dias falando do que eu conheci ao longo dos anos na categoria de bootlegs, os discos não oficiais. Termino esse texto dizendo: a fonte Beatles nunca esgota!!!

Um beatle abraço do Baratta.


domingo, 17 de outubro de 2021

10 anos do BLOG!!!!


 No último dia 02 de outubro esse humilde espaço completou DEZ anos de existência e insistência. Tenho postado pouco por aqui, aliás a última postagem desse ano foi em 08 de janeiro, mas muitas das vezes é porque simplesmente larguei mão. Vez ou outra até releio algumas postagens aqui, mas ânimo para postar hoje em dia mesmo não tenho. Não vou excluir esse espaço, pode ser que a animação volte um dia aí. Um grande abraço a todos que seguem e seguiram o blog até agora e daqui em diante. 

sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

Aquela Pausa Pro Café - Tudo o que o Baratta gosta (parte 1)

 


E vamos pra aquela pausa pra um café. No mundo tão corrido dos últimos anos, podemos dizer que o ano de 2020 com essa merda de vírus, de cuidados e precauções, foi a mesma coisa que vir de carro a 180 km/h e do nada puxar o freio de mão dando aquela chacoalhada legal no cérebro onde a gente se pergunta: Hã? O que aconteceu? Onde estou? O mundo parou e depois de um tempo começou a engatinhar novamente. Eu já não andava muito lá animado a postar nos blogs (ainda mantenho esse e o Vamos Falar de Elvis), mas resolvi postar hoje, o que talvez não interesse a ninguém. Mas hoje vai ser a sessão "O Que O Baratta Gosta". Por meio de fotos colocarei aqui o que faz parte do meu gosto em geral. Agradeço a preferência e a paciência em vir aqui.