NO DISC, NO FILMS

O segmento deste blog não é discos e filmes para baixar, embora eu farei comentários sobre discos e filmes que eu gosto e outros que eu não gosto mas acabei assistindo e extraindo algo de legal. Minha opinião pode não interessar para ninguém, mas... pensando bem, tem tanta gente por aí opina e escreve... sou apenas mais um. Apenas um aviso, meus comentários as vezes são corrosivos. Dizem na minha família que eu já nasci rabugento.

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Músicas de Vinil - Trazendo o Melhor dos Sons




Alguns meses atrás eu terminei uma postagem com uma pergunta: Qual será o futuro do colecionismo? Em tempos que o pessoal só fala de streaming, nuvem, música em pen drive... Ainda nos anos 90 era comum achar as banquinhas vendendo fita cassete pirata, tempos depois com CDs piratas e hoje em dia banquinha de pen drive com o melhor do forró e por aí vai. Hoje com a volta do vinil, muita gente ainda acessa o you tube quando procura por uma música. E muita gente acessa do celular. Vivemos uma era digital, mas como um bumerangue, mesmo no digital somos presenteados com os vídeos do analógico em ação.
O canal “Músicas de Vinil” do meu grande amigo Leandro é prova disso. O Leandro tem um trabalho lindo que é resgatar as grandes músicas, os grandes, incontestáveis e maiores sucessos da indústria fonográfica com vídeos das músicas sendo reproduzidas diretamente do vinil. Um equipamento de primeira, um cuidado todo especial com os vídeos em iluminação, o som direto, a câmera bem posicionada são características que fazem o canal “Músicas de Vinil” ser um dos melhores que eu já vi até hoje. Quando voltei a ser um “vinilzeiro” (termo que eu uso para falar de nós os amantes do vinil), nas minhas andanças por aquela rede social acabei conhecendo o Leandro. E curiosamente o nosso lado consumidor foi cruzar o nosso caminho uma vez onde iríamos comprar um disco no mesmo vendedor do Mercado Livre. O Leandro me ajudou a conseguir o disco Splish Splash do Roberto Carlos que era o último que me faltava. Desde quando eu deixei aquela rede social, fazer vídeos dos meus vinis era uma coisa que eu sempre quis fazer. Claro, eu mesmo estou começando com os meus vídeos ainda. Sou fã de carteirinha do canal “Músicas de Vinil” que está no ar desde 25 de Maio de 2009. Hoje tem mais de 67000 inscritos, alguns vídeos com mais de 20000 e outros com mais de 60000 visualizações, é sucesso absoluto. Deny e Dino, Wanderléa, Cauby Peixoto, Sérgio Reis, Bee Gees, Roberto Carlos, Erasmo Carlos,  Os Incríveis, Renato e Seus Blue Caps, Sérgio Murillo, Tim Maia, Celly Campello, Elis Regina, Little Richard, Elvis Presley, Brenda Lee, são alguns dos muitos nomes que você vai achar no canal “Músicas de Vinil”, como o próprio banner diz: Trazendo O Melhor Dos Sons!!!

Leandro e eu indo buscar um disco no mesmo vendedor em 2000 e alguma coisa, rs.


Na descrição do próprio Leandro:
Tenho preferência por músicas no estilo Rock and Roll, Pop, anos 60, 70, 80, black music, Soul, Funk (original), música eletrônica e outros ritmos.

Não curto FANKE (ou FANK, Fanque) carioca. Na minha humilde opinião, o nome "FUNK" (ou Soul) pertence aos consagrados artistas internacionais e nacionais dos anos 60 e 70, só pesquisar na internet que você vai entender o que eu quero dizer!.

Deixo aqui o endereço do meu blog para alguns álbuns específicos: http://thebestofvinil.blogspot.com.br/
Acesse o canal https://www.youtube.com/user/Leandro6715

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Cinco Meses Sem Rede Social



A ilustração acima é uma referência ao Elvis que quando não gostava de algo na TV, pegava o berro e dava uns tiros e explodia a TV.
Não imaginava que chegaria a tanto. Mas por cinco meses, desde o dia 23 de maio, não me lembro de ter sentido tamanha leveza e paz de espírito. Eu já tenho um vício grave em computador. Enquanto o acesso as redes sociais  só era possível através de um computador conectado à internet, tudo ia bem. As pessoas limitavam os logins, tempo na rede social, era o tempo suficiente para mandar ou responder um recado de um amigo, ou ver uma foto interessante, ou o próprio compartilhamento de um link de um blog ou site com uma matéria interessante. De repente todo mundo estava com um smartphone na mão, nesse momento eu comparo a humanidade a um bando de pinguins. Igual como as estradas ficam cheias para uma simples descida pra praia no final de ano ou feriado prolongado. Os melhores dias para ficar em casa e curtir a cidade que fica uma paz fora do comum.
Com o advento dos smartphones, a humanidade ficou igual um bando de pinguins, todos olhando o celular, em todos os lugares. Rua, ponto de ônibus, restaurante, missa, banheiro, e o resultado é que as pessoas estão checando as redes sociais o tempo todo. Pra quem é ciumento, neurótico, stalker, como eu, é pior ainda. Aí chegou no momento que começou a me fazer mal. Eu não estava mais dando conta de ver o feed de notícias, administrar meus grupos “como a Rádio do Baratta, Clínica dos VInilzeiros Pobrema (para amantes e dependentes de discos de vinil), um outro grupo sobre o Roberto Carlos, um outro sobre os discos do Elvis, esse aí me irritou tanto que eu acabei saindo... “ , postar nos grupos, na minha time line, comentar, curtir, dar um joinha, esse foi alguns dos motivos. E tem o fato de que rede social tem sido o espaço onde todo mundo se acha formador de opinião, comentarista de futebol, tia praticamente narrando cada minuto da novela, moralista, acha que tem razão em seus textões, fora os “antenados” defendendo seus políticos de estimação. A última copa do mundo, o “Vai Ter/Não Vai Ter Copa” pelo menos uns cinco amigos deixaram de falar comigo regularmente, depois de anos de amizade. Foi aí que eu pensei que estava mais do que na hora de voltar para os blogs, de onde eu nunca deveria ter me afastado.
Para uma pessoa que estava totalmente ocupando seu tempo com rede social, como eu, a terapia tem me ajudado bastante. No meio dos papos a terapeuta sugeriu: E se eu entrasse menos vezes por dia? Aí entra em cena o Baratta 8 ou 80. Alguns dias depois desativei. Mas, e se eu tivesse uma recaída? Excluí o aplicativo do celular. Não, também não tenho perfil fake.
O que eu fiz nesses cinco meses? Bom, voltei a tocar guitarra em casa com fone de ouvido, praticar, aprendi a fazer vídeos de alguns dos meus discos de vinil e jogá-los no you tube (isso quando o you tube não vem com frescura de remover um vídeo ou outro por causa de direitos autorais), voltei a escrever para os meus três blogs, voltar a ler e comentar nos blogs dos amigos, organizar um pouco mais minhas pastas no computador, redescobrir “novos/velhos sons e bandas”, liberei um pouco de espaço na máquina, sim, existe vida sem a “cara de livro”.
Hoje até voltei pro Orkut, estou lá no VK, igual eu era no Orkut. Lá sou o Sr Madruga e, como diria o Chapolin Colorado: Sigam-me os bons.