NO DISC, NO FILMS

O segmento deste blog não é discos e filmes para baixar, embora eu farei comentários sobre discos e filmes que eu gosto e outros que eu não gosto mas acabei assistindo e extraindo algo de legal. Minha opinião pode não interessar para ninguém, mas... pensando bem, tem tanta gente por aí opina e escreve... sou apenas mais um. Apenas um aviso, meus comentários as vezes são corrosivos. Dizem na minha família que eu já nasci rabugento.

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Cinco Meses Sem Rede Social



A ilustração acima é uma referência ao Elvis que quando não gostava de algo na TV, pegava o berro e dava uns tiros e explodia a TV.
Não imaginava que chegaria a tanto. Mas por cinco meses, desde o dia 23 de maio, não me lembro de ter sentido tamanha leveza e paz de espírito. Eu já tenho um vício grave em computador. Enquanto o acesso as redes sociais  só era possível através de um computador conectado à internet, tudo ia bem. As pessoas limitavam os logins, tempo na rede social, era o tempo suficiente para mandar ou responder um recado de um amigo, ou ver uma foto interessante, ou o próprio compartilhamento de um link de um blog ou site com uma matéria interessante. De repente todo mundo estava com um smartphone na mão, nesse momento eu comparo a humanidade a um bando de pinguins. Igual como as estradas ficam cheias para uma simples descida pra praia no final de ano ou feriado prolongado. Os melhores dias para ficar em casa e curtir a cidade que fica uma paz fora do comum.
Com o advento dos smartphones, a humanidade ficou igual um bando de pinguins, todos olhando o celular, em todos os lugares. Rua, ponto de ônibus, restaurante, missa, banheiro, e o resultado é que as pessoas estão checando as redes sociais o tempo todo. Pra quem é ciumento, neurótico, stalker, como eu, é pior ainda. Aí chegou no momento que começou a me fazer mal. Eu não estava mais dando conta de ver o feed de notícias, administrar meus grupos “como a Rádio do Baratta, Clínica dos VInilzeiros Pobrema (para amantes e dependentes de discos de vinil), um outro grupo sobre o Roberto Carlos, um outro sobre os discos do Elvis, esse aí me irritou tanto que eu acabei saindo... “ , postar nos grupos, na minha time line, comentar, curtir, dar um joinha, esse foi alguns dos motivos. E tem o fato de que rede social tem sido o espaço onde todo mundo se acha formador de opinião, comentarista de futebol, tia praticamente narrando cada minuto da novela, moralista, acha que tem razão em seus textões, fora os “antenados” defendendo seus políticos de estimação. A última copa do mundo, o “Vai Ter/Não Vai Ter Copa” pelo menos uns cinco amigos deixaram de falar comigo regularmente, depois de anos de amizade. Foi aí que eu pensei que estava mais do que na hora de voltar para os blogs, de onde eu nunca deveria ter me afastado.
Para uma pessoa que estava totalmente ocupando seu tempo com rede social, como eu, a terapia tem me ajudado bastante. No meio dos papos a terapeuta sugeriu: E se eu entrasse menos vezes por dia? Aí entra em cena o Baratta 8 ou 80. Alguns dias depois desativei. Mas, e se eu tivesse uma recaída? Excluí o aplicativo do celular. Não, também não tenho perfil fake.
O que eu fiz nesses cinco meses? Bom, voltei a tocar guitarra em casa com fone de ouvido, praticar, aprendi a fazer vídeos de alguns dos meus discos de vinil e jogá-los no you tube (isso quando o you tube não vem com frescura de remover um vídeo ou outro por causa de direitos autorais), voltei a escrever para os meus três blogs, voltar a ler e comentar nos blogs dos amigos, organizar um pouco mais minhas pastas no computador, redescobrir “novos/velhos sons e bandas”, liberei um pouco de espaço na máquina, sim, existe vida sem a “cara de livro”.
Hoje até voltei pro Orkut, estou lá no VK, igual eu era no Orkut. Lá sou o Sr Madruga e, como diria o Chapolin Colorado: Sigam-me os bons. 


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