NO DISC, NO FILMS

O segmento deste blog não é discos e filmes para baixar, embora eu farei comentários sobre discos e filmes que eu gosto e outros que eu não gosto mas acabei assistindo e extraindo algo de legal. Minha opinião pode não interessar para ninguém, mas... pensando bem, tem tanta gente por aí opina e escreve... sou apenas mais um. Apenas um aviso, meus comentários as vezes são corrosivos. Dizem na minha família que eu já nasci rabugento.

terça-feira, 8 de maio de 2012

Virada Cultural 2012


Bom, noite mal dormida da sexta, sono rápido antes de ir trabalhar de manhã, mais umas três horas de sono a tarde e lá fui eu para a Virada Cultural de 2012. Com o roteiro já estabelecido. Largo do Arouche. Talvez avenida São João para ver os Mutantes, mas Mutantes sem Arnaldo, Arnaldo que estaria no Teatro Municipal e não dava para eu assistir... Vamos ver o que o que eu faço então.
Caminhar pelas ruas do Centro, com tanta, mas tanta, mas tanta gente andando, em 37 anos eu pelo menos nunca tinha visto. Para onde se olhava tinha gente. Das outras vezes que tinha ido, tinha ido na programação do SESC Consolação, que por dois anos consecutivos, teve uma programação que valia a pena (passar a noite) lá.
Pouco depois das sete horas, cheguei e já rolava o show do Guilherme Arantes que tinha começado pontualmente as 18h conforme a programação. Guilherme desfilou seus maiores clássicos como “Cheia de Charme”, “Brincar de Viver”, “Amanhã” em que solicitou a presidente Dilma que vete o novo Código Florestal, etc. Também tocou “Deixa Chover”, “Loucas Horas”, em outra música alfinetou a geração Michél Teló. Disse que é um grupo musical que só quer saber de “festa” e não dá a mínima para a reflexão. Guilherme Arantes também fez um show no SESC Consolação na segunda feira dia 07 de maio e eu perdi, droga!

Depois foi a vez do animadão Dalto. Mandou clássicos como “Quase não dá pra ser feliz”,  “Bem te vi” e claro, fechando o show “Muito Estranho”. Falou das composições, de uma que fez com o Byafra, que disse logo depois: O Dalto tá aí ainda? Por pouco o público do Arouche não viu Dalto e Byafra juntos. Dalto disse que há muito tempo não tocava em São Paulo. E perguntou: Pô, tem alguém filmando isso hoje? Filmando mesmo só um cara da organização do evento, mas é o tipo de coisa que fica guardada e sabe se lá quando ou se será veiculado. 

Depois foi a vez do Byafra, banda redonda, assim como as bandas do Dalto e do Guilherme Arantes. Byafra realmente segura e anima a plateia, não pára um minuto quieto no palco. Maior vitalidade, pula, canta, um menino praticamente. Abriu e fechou a apresentação com Sonho de Ícaro, cantou vários sucessos como Vinho Antigo, Seu Nome, Me Chama do Lobão, Último Romantico do Lulu Santos e em Rua Ramalhete soltou uma declaração de amor aos Beatles: Viva John, viva Paul, viva George, viva Ringo... demais.
Depois, uma esticada nas pernas (estou ficando velho), e o show do Michael Sullivan, que desfilou sucessos dele gravados por outros artistas, e sucessos de outros artistas também interpretados por ele, como “Maluco Beleza”, entre as dele “Talismã”, “Me Dê Motivo”, entre outros. 

Pelo menos dos shows que eu assisti, achei fantásticos. Apesar da microfonia meio chata que rolava no show do Byafra.

Um comentário:

  1. Deve ter sido massa essa maratona, hein? Não sei se já te falei, mas gosto de Biafra (na minha época era com "i" e eu não aderi ao "y" assim como o "Jor" do Jorge Ben, hehe. Dalto, Biafra, Guilherme Arantes, como a música "de rádio" já foi boa nesse país!

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