NO DISC, NO FILMS

O segmento deste blog não é discos e filmes para baixar, embora eu farei comentários sobre discos e filmes que eu gosto e outros que eu não gosto mas acabei assistindo e extraindo algo de legal. Minha opinião pode não interessar para ninguém, mas... pensando bem, tem tanta gente por aí opina e escreve... sou apenas mais um. Apenas um aviso, meus comentários as vezes são corrosivos. Dizem na minha família que eu já nasci rabugento.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

GALERIA DO ROCK SP - O MEU SHOPPING

Depois de uma breve parada nas postagens por compromissos da banda, divulgação, emails, chamar o povo para o show do Café Aurora no último dia 05 de fevereiro, volto a postar sobre tudo aquilo que acho interessante.
Quando se fala em shopping em São Paulo, nos vem à mente nomes como Plaza, hoje o Anália Franco, Tatuapé, Aricanduva, Center Norte que por muitos anos foi o único e por aí vai. Quando se fala em lojas de shopping se pensa em roupas, calçados, acessórios, livrarias, na questão de ambientes, praças de alimentação, praça de eventos onde vez ou outra rola uma exposição e por aí vai. E CDs, discos, algo voltado para música? Em alguns shoppings ainda existem, mas são tão poucas as opções que dá para contar nos dedos.
Eu tenho uma frase assim: O meu shopping é a Galeria do Rock. A vista do local apresenta o nome Shopping Center Grandes Galerias, mas é e sempre será conhecido como Galeria do Rock. Lá é tudo voltado para o segmento musical. Antigamente podia se encontrar grandes discos em vinil importados, toda a discografia de uma determinada banda ou artista, loja especializada em anos 50 e 60, lojas especializadas em heavy metal, ainda pode se encontrar essas lojas na Galeria do Rock, porém hoje 90% é tudo cd e DVD. Comprei muitas fitas VHS lá, muito disco em vinil, coisas que não achávamos nas lojas convencionais que vendiam apenas os discos mais vendidos e em catálogo. Com a quebra da indústria fonográfica, nem as lojas convencionais existem mais, nem em shopping, nem em lugar nenhum. Onde ainda pode se encontrar CDs e DVDs originais hoje em dia são as lojas como Saraiva, Americanas, Fnac, Carrefour, as opções são poucas. O museu do disco que ficava, ou fica ainda na Praça Ramos, de museu mesmo não tinha nada. Muita gente comprou disco no Mappin, uma loja poderosíssima de departamentos que encerrou suas atividades em 1999.
Mas nem de só de cd e DVD vive a Galeria do Rock hoje em dia. Hoje existe lá muitas lojas de camisetas, loja de óculos, estúdios de tatuagem, loja de tênis, loja de skate, stamparias lá nos últimos andares, acessórios onde é possível encontrar em uma mesma loja bonecos do Raul Seixas, pôsteres do Guns n´ Roses, caneca do Elvis Presley, cinzeiro do Kiss, isqueiro modelo Zippo do Michael Jackson, muita coisa dos Beatles, Mettalica, ou seja, ir lá sem dinheiro é passar raiva. Lá também tem muitos salões de penteado e corte afro, lojas de Black Music e lanchonete para você forrar o estômago e continuar a Magical Mystery Tour in name of rock. Quando a gente acha que tudo está perdido na nossa linha involutiva cultural brazuca, dando uma volta por lá a gente vê que não é bem assim. Famílias inteiras tiram o sábado para ir na Galeria. Pai, mãe, filhos, todos juntos em nome do rock.
Longa vida ao meu shopping, a Galeria do Rock.
                                                                                                                

4 comentários:

  1. A galeria do rco foi minha segunda casa durante boa parte dos anos 90.

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  2. Próximo rolê meu em Sampa vamos combinar de ir lá, aqui em BH tem um prediozinho fuleiro com umas 3 ou 4 lojas de discos que o pessoal insiste em chamar de Galeria do Rock, dá até vergonha vendo essa aí, hehe

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  3. vamo sim mano. Só fala antes quando vc vem que lá tem todos os especiais do ROberto. Tipo tem em catálogo, se o cara não tiver ele faz.

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  4. Vida longa à galeria!!! Espero passear por lá com meus netos! :D

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